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29 de junho de 2025

The road so far #04 • Junho/2025

Já está virando quase que um bordão pessoal, então é melhor começar o post (o primeiro post oficial de 2025, diga-se de passagem) com ele: quem é vivo sempre aparece! E aqui estou, aparecendo e trazendo também um post de resumão, atualização, etc. Então, sem mais delongas, shall we begin? <3

Blessed be, AI! Imagem criada pelo deepai.org



Vida
Faz um ano desde que fiz um post desse tipo e, sinceramente, tenho pouco para acrescentar nesta categoria. De forma geral, a vida anda um marasmo. Não tá ruim, mas não tá boa...sabem? Minha terapeuta diz que preciso de algum movimento e acho que ela está certa, então preciso fazer algo em relação à isso. No mais, sigo vivendo, pagando as contas, cuidando do meu gatinho, tentando ser a minha melhor versão para aqueles que vivem e convivem comigo e cuidando da minha saúde física e mental - apesar de que acho que preciso ser um pouco mais disciplinada na parte da saúde física, pois ando muito preguiçosa para ir treinar na academia. Pois é, vamos ver o que faço em relação à isso na segunda metade do ano.

Blog & vida online
Tenho a sensação de que esta categoria é a que traz mais novidades (junto, talvez, com a de música)! Se você prestou atenção, não só o layout do blog mudou, mas também o nome. Acho que depois de anos de busca, finalmente encontrei o nome que mais faz sentido para quem sou, fui e (acho que) seguirei sendo na internet. Michas Rambles resume bem o que tô fazendo aqui: nada mais e nada menos do que tagarelar sobre o que me interessa para quem estiver disposto a ler. 

Dito isso, algumas alterações foram feitas na estrutura (e algumas ainda serão feitas; é um processo, bear with me). Nada que vá fazer muita diferença para quem acompanha (acho), mas que para mim fez. Agora, estou reunindo tudo o que já fiz em todos os meus endereços da blogosfera neste espaço. É um processo lento e manual; em outras palavras, não estou apenas exportando e importando posts, mas sim fazendo uma curadoria. É algo trabalhoso, por vezes cringe, mas bastante divertido e satisfatório. Mas como não é todo dia que estou animada (ou tenho tempo!) para vasculhar mais de uma década de conteúdo online, não tenho ideia de quando vou terminar. Em todo caso, sintam-se livres para passear pelos marcadores e arquivo do blog.

Além desse projeto de reforma e reconstrução de moradia online, agora também tenho um Tumblr. Ele tem funcionado mais ou menos como o meu antigo Twitter e é onde registro em tempo real as coisas que estou pensando e pelas quais me interesso, sem precisar transformar em um post mais elaborado para o blog (apesar de que alguns posts ficaram maiores do que imaginei e é bem possível que acabem importados para este espaço também...). Quem quiser acompanhar, clica aqui. De todos os lugares na internet, este é onde eu me faço mais presente.

De uns tempos pra cá, tenho sentido a vontade de abandonar o Instagram. Quase não acesso a minha conta e, quando o faço, desanimo pouco tempo depois. Percebi que tenho usado mais por hábito do que por gosto, sabem? Por enquanto, vou deixar meu perfil ativo, mas não sei se vou atualizar muito pelos próximos meses.

Journaling
Não vou me estender neste tópico porque pretendo fazer um post sobre isso em breve, mas o hábito de manter um journal em 2025 tem sigo interessante. Não tenho concluído muitos cadernos, mas tenho mantido uma rotina consistente e que parece estar funcionando para o meu momento. Em todo caso, espero que a segunda metade do ano seja um pouco mais empolgante neste departamento. Veremos.

Leituras
Tenho lido devagar e às vezes tenho a impressão de que é pouco, mas estou satisfeita com o que estou lendo. Então acho que está tudo bem. Muito de 2025 para mim, de forma geral, tem sido sobre encontrar prazer nas coisas que eu faço, lembrar do porquê de fazer essas coisas, etc. No que diz respeito às minhas leituras, acho que ter passado mais de uma década expondo meus interesses, opiniões e hábitos teve um impacto esquisito. Somando ao fato de que esse período foi praticamente toda a minha vida como jovem adulta, não posso negar o impacto que isso teve na minha formação, na minha personalidade, etc. Parece complexo, mas não é. Parece simples, mas também não é.

Enfim, em 2025 só quero recuperar meu hábito de leitura e, mais que isso, o prazer que isso sempre me trouxe. Então, não tenho pensado muito no que escolho para ler, mas sim se estou realmente interessada naquilo que estou me propondo a ler.

Por fim, em 2025 resolvi admitir de uma vez por todas que eu sou uma Kindle Girlie. Pode parecer triste, mas não é. Adoro folhear livros e sentir o cheiro das páginas, mas não posso mentir e dizer que acho a experiência de ler no papel mais confortável do que a de ler em um eReader. Então é isso, agora sou mais Team eBook.




Sobre as leituras concluídas e em andamento, no começo do ano eu li Krampus: o senhor do Yule (Brom) e fiquei bem chateada por não ter gostado como achei que gostaria; cheguei, inclusive, a abandonar a leitura quase no final e considerei como concluída porque já não aguentava mais. No momento (leiam: nos últimos meses) tenho lido Jack, o Estripador: a investigação definitiva sobre o serial killer mais famoso da história (Donald Rumbelow) e, basicamente, tenho vivido para alimentar o meu recente interesse (leiam: obsessão) pelo caso de Jack, o Estripador. Gosto de acompanhar podcast de true crime e assistir alguns vídeos sobre o assunto, mas o caso de Jack, o Estripador nunca foi um que me despertou muito a curiosidade. Mas isso é só porque eu não sabia muito sobre o caso; agora eu compreendo completamente o ~culto~ em torno do caso. É realmente fascinante e intrigante e uma fonte inesgotável de teorias. 

(Ninguém me perguntou, mas vou dar a minha opinião mesmo assim: essa palhaçada recente de que descobriram a identidade de Jack, o Estripador é a maior mentira e é bem absurda. Sinceramente, eu acho Aaron Kosminski um dos suspeitos mais obviamente inocentes da lista).

Seguindo a vibe desse meu interesse recente, resolvi revisitar uma leitura que fiz há alguns anos e que me lembro de não ter gostado, Stalking Jack The Ripper (Kerri Maniscalco), e a minha opinião mudou completamente. Quero escrever um post sobre essa leitura, mas enquanto isso não acontece, vou registrar que adorei e pretendo continuar com a leitura da série.

Filmes & séries
Me tornei uma completa negação no que diz respeito a séries e filmes. Esses dias estava conversando com um amigo e me dei conta de que ainda não pisei em uma sala de cinema desde que a década começou. Em outras palavras, a última vez que fui ao cinema foi para assistir ao último filme da franquia Star Wars. Isso foi antes da pandemia. Era, literalmente, um mundo diferente.

Por mais que essa constatação me surpreenda, não é algo que me incomode. Eu simplesmente não tenho sentido a vontade de ir ao cinema ou de assistir filmes com tanta frequência. E quando sinto, estou mais que satisfeita em procurar algo nos catálogos de streaming. Dito isso, no primeiro trimestre do ano eu estava mais empolgada nessa categoria e (re) assisti alguns dos filmes das franquias de slasher Pânico, Sexta-Feira 13 e Halloween. Eu adoro esse tipo de filme e acredito que deva assistir mais nos próximos meses. Não posso dizer o mesmo em relação à séries. Em todo caso, assisti aos primeiros episódios de Hysteria e achei bem legal; preciso me lembrar de terminar. Também quero ver se faço uma maratona de todas as temporadas de Stranger Things para assistir ao desfecho da série no final do ano.

No mais, provavelmente, vou seguir assistindo episódios de Friends como sempre faço quando quero assistir algo, mas estou com preguiça de escolher.

Tarot
Não tenho praticado muito e nem lido muito sobre o assunto. Sigo na leitura de A Bíblia Clássica do Tarot (Rachel Pollack) e acho que só vou começar outro livro sobre o assunto quando tiver concluído este. Em relação aos decks, tenho usado basicamente só um desde o começo do ano e é o Robin Wood Tarot. Ah, sim, quando eu consulto outro livro é, normalmente, o livro que acompanha este deck.

Música



Em 2025 eu me apaixonei de novo por rock e a culpa é todinha da banda (?) Ghost. A impressão que tenho é a de que a maioria das pessoas que me conhecem e acompanham na internet me enxerga como alguém que escuta bastante musica pop e acho que, em partes, esta é uma impressão correta. De fato, na última década eu consumi muita música pop. Mas a verdade é que o rock sempre foi o meu gênero favorito de música e para o qual eu sempre acabo voltando. Infelizmente, nos últimos anos poucos artistas chamaram a minha atenção o suficiente para eu tirar o meu foco da Taylor Swift, por exemplo. Mas em 2025 isso mudou.

Se eu tivesse que resumir meu gosto musical este ano até o momento seria assim:
1- Ghost
2 - programação da rádio Classic Pan FM
3 - Speak Now (Taylor's Version)

Isso é basicamente TUDO o que eu ouço desde que o ano começou. O primeiro álbum do Bleachers teve seu momento, assim como o revival do álbum Battle Born de The Killers. O Look Sharp!, do Roxette, é um favorito que sempre volta também. E, ocasionalmente, eu escuto Blackmore's Night. Este último só não tem brilhado tanto quanto poderia por causa do Ghost.

E como definir o Ghost? Metal...? Hard Rock? Scooby Doom Rock? Scooby Doom Glam Rock????? Nada disso importa, porque Ghost é Ghost e isso já é o suficiente para mim. É bom demais. Tão bom que não só entrou para o meu TOP 5 de bandas favoritas, mas já ocupa o 2° lugar, ficando atrás apenas do Pink Floyd (nunca vai sair do primeiro lugar!). Agora me ocorre que, talvez, eu devesse fazer um post com as minhas músicas favoritas da banda, mas enquanto isso não acontece, vou deixar algumas recomendações:

1 - Square Hammer: essa foi a primeira música do Ghost que ouvi há alguns anos e, apesar de ter demorado para ir atrás de mais coisas, jamais me esqueci do impacto e o refrão viveu na minha cabeça rent free.

2 - Peacefield: essa é do álbum mais recente, ganhou até um vídeo com imagens da tour atual e é uma das melhores músicas lançadas em 2025, na minha opinião.

3 - Kiss The Go-Goat: essa eu recomendo principalmente para quem curte rock dos anos 60 e 70. Sinceramente, não perde nada para vários clássicos da época.

4 - Year Zero: possivelmente uma das mais icônicas da banda e que, desconfio, nunca sai do setlist de tour. Não sei se essa será do agrado de todos, principalmente se você se incomoda com referências religiosas cristãs que pendem mais para o lado do satanismo; mas se você é o tipo de pessoa que não se incomoda com isso, acho que Year Zero merece muito ser ouvida.

5 - Rats: gosto bastante dessa e apesar de não ser uma das minhas favoritas, ela é uma favorita do fandom, então acho que vale a recomendação. De qualquer forma, é uma música contagiante e que é meio irresistível; eu sempre fico cantando quando começa a tocar.

6 - Hunter's Moon: feita para a trilha sonora do filme Halloween Kills (2021), logo se tornou uma favorita e ficou em loop na minha playlist por semanas. Tudo, absolutamente, tudo nessa música me agrada e eu acho que merece demais ser recomendada. Ah, sim, recomendo a versão do álbum Impera e não a que toca nos créditos do filme; esta última parece uma demo não acabada e até o gênio por trás da música parece concordar.

7 - If You Have Ghosts: pelo que posso perceber, o Ghost costuma lançar EPs com covers de outras bandas e artistas com certa frequência, meio que como parte do ciclo de cada álbum. O que mais gosto nessa prática é como a banda (?) coloca um pouco da sua identidade em suas versões. No caso dessa recomendação, sempre me surpreende que esta não seja uma música original do Ghost, pois ficou realmente boa e, na minha opinião, melhor que a original. A versão de estúdio é ótima, mas se me permitem uma recomendação bônus, diria para ouvir a versão ao vivo lançada no álbum Rite Here, Rite Now (2024). É maravilhosa demais.

8 - Cirice: essa não podia ficar de fora, já que garantiu um Grammy Awards para o Ghost. E dá para compreender, já que é uma baita música. O que mais me pega nela é a letra e a profundidade de tudo que ela trata, é o tipo de música que faz a gente entender o porquê de a banda ter tantos fãs que se identificam com as músicas. Essa foi, para mim, uma música grower; no caso, não dei muita bola quando ouvi, mas com o tempo ela foi me ganhando e hoje não sai mais da minha playlist.

9 - Mary on a Cross: os fãs que me perdoem por recomendar justamente a música viralizada no tik tok, mas acho que preciso ser justa ao afirmar que a música é boa e tinha tudo para ser um sucesso desde que foi lançada. Buscando uma visão mais otimista, a gente pode considerar a viralização como a consolidação de algo que estava fadado a acontecer de qualquer forma. Também acho que essa vai agradar principalmente aqueles que gostam do rock dos anos 60 e 70.

10 - Respite On The Spitalfields: essa é a minha música favorita do Ghost e não poderia deixar de fora da minha lista de recomendações. Além disso, é bem possível que ela tenha desencadeado a minha atual obsessão por Jack, o Estripador. Em todo caso, a música é realmente épica. Daquelas que a gente até se arrepia quando ouve. Talvez seja pedir demais, mas vou pedir mesmo assim: se possível, ouça essa música depois de ouvir o álbum Impera. Ela encerra o álbum e tem um porquê de isso acontecer. O álbum é muito bom também, então não é como se eu estivesse recomendando algo inviável (força quando Twenties começar, ok? Não desista, a próxima faixa vai valer o esforço).

Bônus - Umbra: eu acho essa música a música mais Ghost do Ghost. Não sei explicar, mas ela consegue resumir e incluir todos os elementos que fazem o Ghost ser o que é. Sem dúvidas, sinto que Tobias Forge se superou com essa música.

O álbum novo, Skeletá, foi lançado em abril e está ótimo; acho que pode funcionar bem para quem quer conhecer a banda, então vou deixar a recomendação também.

Por fim, mas não menos importante, uma seleção de vídeos para quem se interessou e quer conhecer mais sobre a banda (estão todos em inglês):

- Unholy Trinity: How Ghost Tells a Story (Nick Carlson Press): um guia breve, mas eficiente sobre as temáticas dos três primeiros álbuns da banda.
- Ghost: How Prequelle Tells a Story (Nick Carlson Press): Prequelle foi o primeiro álbum do Ghost que eu ouvi e o que mais gosto nele é o fato de que o tema central é a Peste Negra. Este vídeo faz uma análise sob essa perspectiva.
- Ghost: How Impera Tells a Story (Nick Carlson Press): uma análise breve, mas muito boa sobre o álbum Impera.

Os vídeos do canal Nick Carlson Press sobre Ghost são sempre divertidos, além de informativos, e espero que ele também faça um sobre Skeletá.

- Diving into Skeletá with Tobias Forge of Ghost (Morbid Podcast): recentemente conheci e comecei a acompanhar o Morbid Podcast, então imaginem a minha surpresa quando vi Mr. Ghost himself como um dos convidados! Gostei bastante do bate-papo e, por ser uma das entrevistas mais recentes antes da turnê, acho que vale a recomendação.

- Tobias Forge's track-by-track guide to new Ghost album Skeletá (Metal Hammer): é exatamente o que o título diz, um guia para as músicas do álbum novo feito pelo homem por trás do álbum. Simples assim.

***

Wow, esse post está enorme! Mas acho que isso é normal quando a gente fica muito tempo sem dar as caras no próprio blog. Em todo caso, apesar de não gostar muito de comentar notícias no meu blog, tem uma em especial que não quero deixar passar. É a notícia de que a Taylor Swift agora é dona de tudo o que ela criou! 




Tô feliz demais, não só como fã e por saber da importância disso para a Taylor, mas também por não precisar mais apoiar sempre as versões Taylor's Version (ninguém me obrigou, mas eu preferi agir assim); tô aliviada por saber que agora só vou dar stream para o 1989 original e que jamais vou precisar ouvir uma regravação do reputation. Sou da opinião de que as regravações funcionaram muito bem para os trabalhos country e muito mal para os trabalhos pop. No mais, que bom que tudo deu certo no final e que, apesar dos pesares, esse rolê todo nos rendeu coisas boas como All Too Well (10 Minute Version) e um Speak Now mais pop punk como sempre deveria ter sido. Agora, vou apenas aguardar a regravação do debut (que só deve vir no ano que vem, como uma celebração da carreira) e as faixas From The Vault do reputation. Mas, mais que isso, eu quero é mais música inédita da Taylor mesmo. E se as teorias dos fãs forem verdade, a loirinha já deixou sinalizado que está trabalhando em material novo. Ah, é bom demais ser fã da Taylor Swift <3

Bom, é isso! Agora eu vou ficando por aqui! Até o próximo post :)

 

31 de dezembro de 2024

Algumas leituras que fiz nos últimos tempos - parte 2: as leituras de 2024





Someday, Someday, Maybe (Lauren Graham) ★★★
Fiz essa leitura em janeiro e já . não consigo me lembrar de detalhes específicos, mas gostei da ambientação nos anos 90 e da atmosfera de comédia romântica.

A Chama de Ember (Colleen Houck) ★★★
Acho que dá para dizer que este livro foi uma decepção, mas não sei dizer exatamente o que foi que deu errado, já que a história tem vários elementos que eu gosto. E a ambientação é ótima; eu realmente consegui me sentir transportada para aquele universo. Jack é o meu personagem preferido da história.

A Canção de Aquiles (Madeline Miller) ★★★★★❤
Sem dúvidas a minha leitura favorita de 2024! Me apaixonei por Aquiles, assim como Pátroclo, e adorei acompanhar a narrativa da Guerra de Troia por esse olhar. O final do livro é um dos mais bonitos que eu já li! ❤

As Sete Mortes de Evelyn Hardcastle (Stuart Turton) ★★★★
O livro mais maluco que li em 2024! Lembro de detalhes, mas também já me esqueci de várias coisas. Acho que o melhor do livro fica por conta da mistura de whodunit com viagem no tempo (não é exatamente isso, mas é a melhor forma que eu consigo explicar). O final e a explicação sobre os mistérios em relação ao protagonista e toda a circunstância que o envolve achei meio meh, mas ok. Ainda é um dos melhores livros que li este ano.

The Vampire Knitting Club - Volumes 1, 2 e 3 (Nancy Warren) ★★★
Adorei essa série de cozy mystery! Gosto dos personagens e da ambientação; não tenho muito à acrescentar além disso. Dos três livros que li, acho que o segundo foi o que mais gostei da investigação, mas o terceiro foi o mais envolvente com toda a história envolvendo arqueologia e o Antigo Egito. Também gosto do leve romance entre a Lucy e o Rafe.

BECK: Mongolian Chop Squad - Volume 22 (Harold Sakuishi) ★★★★
Não acredito que mais um ano está chegando ao fim e eu ainda não terminei a leitura desse mangá! Sinceramente, não sei o porquê disso acontecer; eu realmente adoro essa série e os personagens. Não me lembro mais o que aconteceu neste volume, mas preciso continuar a leitura. Ainda faltam 12 volumes!

O Circo Invisível (Jeniffer Egan) ★★★★
Primeiro, o mais marcante é o fato de eu ter conseguido concluir a leitura deste livro, que eu já havia tentado ler e abandonei em 2021. De forma geral, gostei. Mas me irritei bastante também. Esperava que este livro me trouxesse algo parecido com o que senti lendo As Virgens Suicidas e As Garotas e, de certa forma, foi o que aconteceu, mas o ritmo foi o empecilho e me travou várias vezes. O romance foi estranho também. Acho que o que mais gostei foi a ambientação e a maneira como o livro quebra aquele romantismo e aquela idealização da juventude hippie dos anos 1960. Apesar de sentir que algo me impediu de gostar mais deste livro, também tenho a impressão de que vou me lembrar dele por muitos anos.
 
Treze à mesa (Agatha Christie) ★★★★★
Acho que este é um dos poucos livros da Agatha Christie para o qual dei cinco estrelas no Goodreads depois de ler. O mistério foi realmente bem construído e não consegui adivinhar o final. O epílogo (?) com aquela carta foi incrível. Acho que este será um dos meus casos favoritos do Poirot.

Dama da Meia-Noite (Cassandra Clare) ★★★★★
Voltei ao universo dos Caçadores de Sombras e algo me diz que essa será a minha trilogia favorita. O romance principal me irritou, achei chato demais ficar lendo sobre como Julian e Emma se amam, mas nunca vão poder ficar juntos; espero que este aspecto diminua nos próximos livros. E espero, de verdade, que depois daquela última frase do Mark no final, o próximo livro traga algo mais interessante. Aliás, Mark é o melhor personagem!

30 de dezembro de 2024

Retrospectiva de journaling 2024 | Journal Chronicles #04


A prática de journaling já se tornou algo tão comum na minha vida que não tenho muito para acrescentar sobre este hábito em 2024. Acho que em alguns momentos, principalmente no início do ano, estava ansiosa e me pressionei para manter um journal; então gostaria de deixar as coisas mais leves em 2025. Gostaria de me lembrar que não preciso escrever se não estiver com vontade ou se não tiver nada para dizer. Só preciso me lembrar que o meu objetivo é me registrar, escrever para lembrar.

Journals #22 - #27

Journal #22: quando penso nesse journal, a primeira palavra em que penso é confusão. Nada faz muito sentido nos registros dessas páginas e também não gosto muito de como decorei as páginas. Comecei decorando de um jeito e depois me arrependi e mudei o estilo. Como disse, confusão.

Journal #23: meu maior problema com este journal é que quando comecei, ele já estava decorado há meses e não refletia mais a minha aesthetic pessoal do momento em que comecei a usá-lo. Fica aqui o lembrete para controlar a empolgação para decorar as páginas de um caderno novo assim que ele chega à coleção. Também me lembro que quando estava nesse journal, perdi bastante tempo pensando em tintas e canetas. Lembrando disso agora, resolvi que irei manter as coisas mais simples em 2025.

Journal #24: adorei decorar as páginas deste journal e o aspecto mais outonal. Também me empolguei voltando ao tamanho B6, apesar de preferir o formato A5. Sobre o conteúdo, já não me lembro muito bem, mas estava neste journal quando The Tortured Poets Department foi lançado e são suas páginas que guardam as minhas primeiras impressões do álbum.

Journal #25: este eu gostei ainda mais de decorar do que o anterior! Mantive a estética outonal com as fadas e lembro de ter passado por uma frustração inicial com uma tinta verde que havia escolhido especialmente para este journal, o que me fez retornar ao preto básico e também ao marrom.

Journal #26: é bem capaz de esse ser o journal mais bonito do ano; realmente gostei do resultado da decoração e da combinação de cores. Também acho que este é o journal mais importante que mantive este ano.

Journal #27: é difícil dizer o que penso desse journal, já que estou nele até agora. Acho que só vou saber com certeza o que acho dele daqui há um tempo. Este também é um journal que já estava decorado e, assim como aconteceu com o Journal #20, foi composto por dois daqueles cadernos que comprei na Daiso e que, provavelmente, são os meus favoritos. Tenho usado caneta tinteiro e gel e intercalado as cores preto e violeta/roxo.






Journal favorito:
Provavelmente, #25 e #26. São os mais bonitos do ano, deixei a minha criatividade solta e adorei o resultado. Em relação ao conteúdo, provavelmente, o #26; mas talvez o #27 também seja.


Journal menos favorito:
Sem dúvidas, o #22. Eu estava um caos e o journal, refletindo este estado, também ficou caótico.

Técnica favorita:
Em 2024, eu não testei nenhuma técnica diferente; talvez seja uma boa ideia pesquisar algumas para 2025.

Caneta favorita: 
O modelo safari genérico lilás que comprei no AliExpress, minhas Jinhao 82 nas cores lilás, rosa e bege. Coloquei uma pena <M> da Platinum na lilás (a caneta que comprei na Daiso simplesmente quebrou) e ficou perfeita! Minhas queridinhas Pentel Energel 0.5 retráteis também brilharam muito nas cores preto e violeta.



Tinta favorita:
Pelikan 4001 nas cores Royal Blue e Brilliant Black, além da minha misturinha Perfect Coffee.


Total de journals em 2024: 6
Total de páginas em 2024: aproximadamente 969

Objetivos para 2025:
Manter as coisas mais leves, sem me pressionar para escrever se não estiver com vontade. Usar as coisas que eu tenho ao invés de gastar dinheiro com coisas novas.

29 de dezembro de 2024

Meus decks de tarot favoritos em 2024

Em 2024, não me aprofundei quase nada no uso e no estudo das cartas de Tarot, mas mesmo assim, quero manter a minha tradição pessoal de registrar a minha lista de favoritos do ano. Mesmo com o meu foco completamente disperso, foram esses os decks que me marcaram de alguma forma e me proporcionaram leituras e insights valiosos.


5° Witches Tarot
Este é um deck que não uso muito desde que o adquiri, em 2021, mas que sempre foi bem eficaz e confiável. Usei pouco também em 2024, mas foi o suficiente para saber que estas são cartas que quero manter na minha coleção e, eventualmente, estudar de forma mais aprofundada. 


4° Delos Tarot
Ok, este eu usei tão pouco que é injusto falar qualquer coisa definitiva sobre. Falando de forma bem sincera, tenho a impressão de que ele parece esconder algo bem mais profundo do que as imagens divertidas e descontraídas. Em todo caso, no pouco que usei, este foi um deck bem direto. Quero também dedicar um tempo para melhor estudar suas imagens. 


3° Everyday Witch
Meu fiel escudeiro! Usei este deck principalmente para fazer tiragens de reflexões ao longo do ano. Como já mencionei, ele se assemelha bastante com o Rider Waite Smith (RWS) para mim e leio de forma bem intuitiva e natural. Porém, como ele tem símbolos de outros sistemas incorporados (astrologia, runas e, possivelmente, alquimia) também acho que é um deck que merece um estudo mais aprofundado em algum momento. De qualquer forma, gosto de saber que com ele é possível fazer leituras bem eficientes e sem precisar de muito aprofundamento em outros assuntos e, por enquanto, é assim que tenho preferido.


2° Morgan - Greer Tarot
Com cada ano que passa, mesmo com pouco uso, a minha relação com este deck se torna mais familiar e profunda. Desde que o adquiri, em 2021, sinto uma familiaridade meio inexplicável em relação à essas cartas e algo me diz que, eventualmente, elas se tornarão as minhas favoritas. Só o tempo dirá De qualquer forma, acho que o que mais gosto nelas é que são bem versáteis, proporcionando leituras mais simples, mas também mais profundas e complexas. E sempre de forma bem clara e direta.


1° Smith Waite Centennial
O sistema RWS é o meu favorito desde que decidi me aventurar pelas terras do Tarot (porém, para ser justa, nunca dei uma chance real para o Thoth), mas foi só em 2024 que comecei a realmente estudar a simbologia nas imagens das cartas e buscar compreender os significados reais de acordo com seus criadores, para além do superficial, da primeira camada de cada uma. Ainda assim, até hoje não consegui decidir qual versão do baralho desenhado por Pamela Colman Smith é a minha favorita, mas em 2024, sem dúvidas, a escolha é do Centennial. Depois de uns anos usando a minha versão pocket sem bordas chinesa, resolvi adquirir a versão em tamanho maior e tem sido amor desde então.

30 de novembro de 2024

Algumas leituras que fiz nos últimos tempos

Mesmo faltando um mês para o ano acabar, eu já considero este ciclo encerrado e estou pensando em retrospectivas e listas de favoritos (livros, músicas, stationary, etc.) e objetivos para o ano que vem. Como ainda estou concluindo as minhas leituras de 2024, vou esperar para falar de tudo de uma vez. Então, neste post vou falar brevemente sobre o que li nos últimos tempos (leia: antes de 2024, mais especificamente nos anos 2022 e 2023, já que só fui leitora de verdade até 2021, rs). 


The Neverending Story (Michael Ende) | ★★★★★ ❤
Foi uma releitura de um dos meus livros favoritos da vida, lido pela primeira vez quando eu tinha 14 anos. Gostei de perceber o quanto da história permanecia viva em minha memória e o quanto foi redescoberto. Dessa vez, o que mais chamou a minha atenção foi a segunda parte, que é bem mais profunda e complexa do que meu eu adolescente percebeu. Como parte dessa releitura ocorreu durante a primeira etapa da minha super ressaca literária, a impressão é de ter perdido alguns detalhes. Mas não é nada que não possa ser corrigido em uma próxima releitura.

Tales From The Shadowhunter Academy (Cassandra Clare & outros autores) | ★★★★★
O universo Shadowhunter é um dos meus favoritos na literatura e eu adoro acompanhar as histórias e os personagens. Neste livro, o foco é no Simon e suas experiência na academia dos Caçadores de Sombra. É um livro de contos e gostei desse aspecto; gostei também de conhecer novos personagens e reencontrar outros, além de já ter uma prévia dos temas abordados nos próximos livros das séries (spoiler: já comecei Os Artifícios das Trevas). Simon é um personagem que foi me conquistando conforme eu avançava na leitura dos livros e achei justo que ele tivesse o protagonismo neste volume que funciona como uma ponte entre a série original e a sua continuação.

Depois (Stephen King) | ★★★
Esse livro foi ok, bem o que eu esperava. Não mudou a minha vida, mas foi divertido. Falei melhor sobre ele neste post.

Witch's Canyon (Jeff Mariotte), Supernatural, livro #2 | ★★★
Já faz mais de um ano que li esse aqui e confesso que não lembro de quase nada. A história é curiosa e acho que teria se tornado um dos meus episódios favoritos da série caso houvesse existido neste formato. O que mais gostei foi a ambientação no Grand Canyon.

Horrorstör (Grady Hendrix) | ★★★
Grady Hendrix foi uma das melhores "descobertas" que fiz nos últimos anos e, apesar de não ter achado este seu melhor livro dentre os que eu li, a leitura me manteve interessada do começo ao fim. Achei bem criativa a proposta de história que acontece em uma loja de departamento assombrada. Já me esqueci dos detalhes, mas recomendo mesmo assim. O audiobook é bem legal.

Sem Coração (Marissa Meyer) | ★★★★★ ❤
Provavelmente, o meu favorito dessa lista. Não li muitos retellings na vida, mas sei que esse é um dos meus tipos favoritos de história, principalmente se forem de contos de fadas ou histórias marcantes e bem conhecidas da infância. Aqui, a protagonista é a Rainha de Copas antes de enlouquecer e mandar cortar a cabeça de todo mundo. Adorei a forma como a autora revisita o universo criado por Lewis Carroll deixando tudo bastante familiar e, ao mesmo tempo, trazendo um frescor. O nonsense e o humor já conhecidos e esperados estão presentes e combinam com o romance que é introduzido. Jest <3.

A Casa do Penhasco (Agatha Christie) | ★★★★
Exatamente o que eu queria e esperava da experiência. Fiquei um pouco decepcionada com a resolução, mas não o suficiente para achar o livro fraco. É difícil eu não gostar de uma aventura com o Poirot.

A Cidade de Vapor (Carlor Ruiz Zafón) | ★★★★
Mais um livro de contos. Aqui o protagonismo é da Barcelona amaldiçoada da série do Cemitério dos Livros Esquecidos. Quase todas as histórias são avulsas e sem relação direta com os livros da série, mas isso não é um problema. Acho que o ponto forte das histórias está na ambientação, na forma como o autor cria uma atmosfera misteriosa e macabra e que parece permear todas as suas histórias. Para ser justa, eu não sou uma grande leitora de contos, normalmente não me conecto com esse tipo de narrativa e não costumo reter muito na memória depois de um tempo. Em todo caso, O Príncipe do Parnaso é o meu favorito.