Páginas

20 de outubro de 2018

Analisando as estatísticas do meu Last.FM | Boletim Musical #02

Hoje resolvi escrever por aqui para registrar mais um boletim musical. Gostaria de dizer que o post de hoje trará algo de diferente, mas novamente irei analisar as informações que o Last.Fm me oferece. Assim, sem mais delongas, vamos aos dados da minha vida musical nos últimos dois meses. 😃

ARTISTAS



Não é surpresa que os Scorpions estejam em em primeiro lugar, já que tenho a impressão de que tenho escutado as músicas da banda há uma eternidade, mesmo que seja só desde agosto (convenhamos que desde então é como se o tempo tivesse quase parado, né?). Tenho certeza de que serão eles os donos do troféu de banda do ano na edição 2018 do retrospectiva musical. Entre os outros artistas, quero destacar o Paul McCartney, que lançou álbum novo em setembro e eu escutei bastante nas semanas seguintes. Como encontrei meu CD do acústico do Kid Abelha, a banda tem me feito companhia como som ambiente enquanto trabalho ou organizo alguma coisa. Por fim, acho válido destacar o Liam Gallagher. Eu tenho escutado o álbum solo dele nos últimos dias, mas não sabia que tinha sido tanto para entrar em um top 10. No mais, tá tudo bem coerente com meu gosto musical mais recente.

ÁLBUNS



Como disse, Scorpions se tornou a banda da minha vida no momento e nenhum disco tem sido tão minha trilha sonora quanto o MTV Unplugged in Athens (2013). É uma delicinha do começo ao fim, deixo tocar em loop. E, para dar uma variada, escuto também a coletânea Born To Touch Your Feelings (2017). O novo disco do Shawn Mendes continua encantando meu coração e eu tô bem apaixonadinha pelas músicas do moço. E a grande surpresa é o primeiro disco póstumo do Michael Jackson, lançado em 2010. Fazia anos que não escutava inteiro, incluindo as faixas fakes, e fiquei feliz por perceber que continuo gostando, ainda que tenha algumas questões (Sony, eu tô olhando pra você!). Também voltei a escutar o Electric Light (2018), do James Bay, e a única razão que encontro para ter escutado pouco é que não tenho me sentido muito ~rockeira em 2018 e esse trabalho recente tá mais do rock. 

FAIXAS



A única surpresa por aqui é Delicate, que eu gosto, mas não sabia que gostava tanto assim, mesmo sendo uma das mais gostosinhas do reputation (2017). De resto, só temos Scorpions e todas as músicas que aparecem na lista recebem um seems legit de minha parte, pois só de ler os títulos já começo a cantarolar trechos. As minhas preferidas são In Trance, que não conhecia até este ano, e Still Loving You, que nunca valorizei muito, mas agora amo demais, amo intensamente, amo para sempre. Power Ballad da maior qualidade! 

1 de outubro de 2018

TRILOGIA: A Rebelde do Deserto (Alwyn Hamilton)

A série de A Rebelde do Deserto é uma das que mais gostei de acompanhar nos últimos anos. Normalmente, espero as séries serem concluídas antes de me arriscar na leitura, mas nesse caso não resisti e comecei a ler em 2016, quando o primeiro livro foi lançado. Desde então, foi difícil aguentar até que os próximos livros fossem lançados e mais difícil ainda foi me despedir da história.

Aqui temos uma história de fantasia ambientada em um universo marcado pela magia dos gênios. Amani, a protagonista, vive na Vila da Poeira, um lugarzinho no meio do deserto de Miraji bastante impiedoso para qualquer pessoa, mas particularmente péssimo para uma garota pobre e órfã. Suas perspectivas de futuro apresentam duas possibilidades: um casamento forçado, no qual será condenada à uma vida de submissão, ou ir embora da Vila da Poeira antes disso. De forma meio inesperada, e com a ajuda de um misterioso forasteiro que chega na cidade (Jin❤), ela consegue escapar em um cavalo mágico. E o que se segue é uma trama repleta de aventura, ação, magia, reviravoltas e romance.

O primeiro livro - A Rebelde do Deserto - funciona mesmo como uma introdução ao universo criado por Alwyn Hamilton, pois mesmo que o leitor perceba que há muito mais acontecendo do que o que Amani vê, alguns pontos não ficam muito claros e ao fim da leitura, restam dúvidas. Principalmente em relação à situação política de Miraji, que é governada por um Sultão que, além de precisar lidar com ameaças estrangeiras, enfrenta uma forte oposição de um grupo de rebeldes. Ainda assim, como a primeira parte de uma história, o livro funciona muito bem e deixa o leitor bem empolgado para ler a continuação - tem uma super reviravolta no final! 

Em A Traidora do Trono, a história avança e, ao contrário do que costumo achar dos segundos livros, este aqui é realmente necessário. As explicações surgem aos poucos, a trama política fica ainda mais interessante e os personagens ganham ainda mais camadas conforme acompanhamos seus desenvolvimentos. A Amani está incrível nesse livro e, por causa disso, comecei a considerá-la uma das minhas heroínas preferidas em histórias de fantasia. Ah, os aspectos mágicos também ganham mais destaque, aprendemos mais sobre os gênios e outras criaturas que habitam esse universo. O final é de tirar o fôlego, cheio de ação, mais reviravoltas! e, claro, um enorme gancho para deixar o leitor com o queixo no chão, desesperado pela próxima parte. 

Por fim, em A Heroína da Alvorada, encontramos o desfecho dessa história maravilhosa e, de minha parte, digo que não poderia pedir por algo melhor do que o final que a autora nos deu. Aqui ela conseguiu juntar tudo de melhor dos livros anteriores e multiplicou tudo, de forma que encontramos uma história muito intensa, cheia de mistérios, mais reviravoltas e muita, muita ação. Tudo fica bem amarradinho e, realmente, não tenho do que reclamar. É surpreendente e emocionante e eu vou ficar com muitas saudades dessa história. 

Recomendo para todos que gostam de histórias de fantasia envolventes, com um universo cheio de lendas e personagens cativantes. 😉