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19 de fevereiro de 2019

The 80's Nostalgia - Vol. 3: mais uma seleção de músicas para sentir saudades da década que não vivi, mas considero pakas


#01 The Look - Roxette
#02 Hungry Like The Wolf - Duran Duran
#03 Wait - The Jacksons 
#04 Runaway - Bon Jovi
#05 Edge of Seventeen - Stevie Nicks
#06 Take Me Home Tonight - Eddie Money
#07 I Still Haven't Found What I'm Looking For - U2
#08 Never Ending Story - Limahl
#09 Forever Young - Alphaville 
#10 Part-Time Lover - Stevie Wonder 
#11 I Wanna Dance With Somebody - Whitney Houston
#12 The Best - Tina Turner
#13 Dancing In The Dark - Bruce Springsteen 
#14 Baby Be Mine - Michael Jackson 
#15 I Drove All Night - Cindy Lauper
#16 Heaven - Bryan Adams 
#17 I Want To Know What Love Is - Foreigner 
#18 Live To Tell - Madonna
#19 The Sun Always Shines on TV - a-ha
#20 So Far Away - Dire Straits

15 de fevereiro de 2019

As músicas de janeiro | Boletim Musical #03

FELIZ ANO NOVO! Gostaria de fazer um post reflexivo sobre a virada do ano, sobre os primeiros aprendizados de 2019 e sobre os acontecimentos de janeiro, que foi um mês bem gentil no departamento pessoal. Mas resolvi escrever sobre música. Enquanto a retrospectiva musical não sai,  pensei em fazer uma lista com as músicas que mais marcaram o meu início de ano.


You Better Run (Liam Gallagher, As You Were, 2017)
Todo ano, logo após a virada, eu tenho a tradição de colocar meus fones de ouvido, ativar o shuffle e deixar que o ~destino~ escolha qual música ficará marcada como a trilha sonora do início de um novo ciclo. Como a minha virada para 2019 foi meio zoada - fato pouco surpreendente depois do caótico 2018 -, fiquei impressionada com o timing do modo aleatório ao me lembrar dessa música do Liam Gallagher, que encaixou perfeitamente com o momento e, de certa forma, me proporcionou um sopro misto de raiva e também vontade de continuar resistindo, acreditando que tudo vai passar e dias melhores virão. Adoro o refrão, principalmente o trecho em que ele canta angels, give me shelter / 'Cause I'm about to fall / Stone cold, Helter Skelter / I'm not afraid / I'm gonna face you off.

Lust For Life (Lana Del Rey feat. The Weeknd, Lust For Life, 2017)
Não sei se demorei para entender o hype, ou se é porque agora eu adoro The Weeknd, mas o fato é que só recentemente reconheci o quão maravilhosa é essa música. Amo como as vozes da Lana e do Abel  soam bem juntas, adoro a melodia, ADORO DEMAIS a letra com referências que me fazem pensar em old Hollywood e Nelson Mandela (!) em de forma geral, amo a vibe da música como um todo. Tem um imediatismo, uma percepção de que vivemos apenas uma vez e a vida é curta, então é melhor viver cada dia como se fosse o último, sem arrependimentos, yada yada yada. And a lust for life keeps us alive.

Oxygen (Dirty Heads, Dirty Heads, 2016)
Essa música, que música, melhor música. MUITO SUMMER GOOD VIBES - mesmo com a letra com um quê de melancolia. Eu amo quando uma música consegue me transportar para algum lugar e acho impossível ouvir Oxygen sem me sentir na praia, escutando as ondas do mar, sentindo cheiro de areia e brisa marítima. Aí, quando eu realmente ouvi a música nessas circunstâncias, ela me ganhou de vez. Agora vou fazer questão de escutar em todos os verões. People shouldn't change like the weather, man / People shouldn't change if they're innocent.

Chill (The Rasmus, Into, 2001)
Nos últimos meses do ano passado, me lembrei do quanto amo The Rasmus e como a banda marcou a minha adolescência. Ao descobrir que toda a discografia deles está disponível no Spotify, fiquei bem empolgada para conhecer os discos mais antigos, da época antes de eles serem ~góticos suaves~ e fazerem sucesso aqui no Brasil. Logo que ouvi Chill pela primeira vez, minha única reação foi amar imediatamente, pois que vibe gostosinha de fim de tarde preguiçosa de verão. Pouco absorvi da letra, que, sinceramente, nem sei sobre o que trata, além de parecer refletir algum tipo de fase de transição (?). São questões. Mas amo demais e não acredito que Lauri Ylönen, além de meu muso gótico, agora será meu muso praiero também.

Someone's Gonna Light You Up (The Rasmus, The Rasmus, 2012)
Mais uma de The Rasmus, essa aqui é da fase pós-gótica. Além de choque depois de descobrir que não, o disco de 2017 não era o primeiro no que eu achei que fossem quase dez anos de hiatus, confesso que demorei para realmente me deixar levar pelo disco. Mas quando me entreguei, foi de corpo-alma-e-coração e culpa é todinha dessa música, que virou a minha primeira favorita. Analisando agora, acho que isso aconteceu porque a música reúne alguns dos elementos que encantaram meu eu de 14 anos, que conseguiu enxergar toda uma sensibilidade por trás de todas aquelas roupas pretas, delineadores, crucifixos  e penas pretas de corvo (!!!!!). Adoro que a música consegue ser agressiva e sensível ao mesmo tempo. Adoro a letra fofinha que dialoga com Shot - exaustivamente exibida na MTV Brasil em meados de 2006/2007 e que merecia um clipe melhor - e amo a parte que Lauri canta It's gonna be okay, hush hush / And there will be a day when, don't rush / Someone's gonna light you up. ♥

I'm With You (Bon Jovi, What About Now, 2013)
Essa música é a surpresa do mês, já que não sabia de sua existência até o momento em que coloquei um show aleatório do Bon Jovi para me fazer companhia enquanto lidava com afazeres domésticos. Uma coisa que eu realmente admiro na banda é a sua capacidade de adaptar seu estilo de acordo com a década. Essa música, por exemplo, é bem diferente das baladas que fizeram sucesso nos anos 80 e 90, soa como algo mais recente, ainda que não necessariamente igual aos rocks de hoje (menino Rock tá respirando com ajuda de aparelhos, coitado) e, de forma geral, é uma baladinha Bon Jovi não romântica (acho) bem gostosinha de escutar. Aliás, Jon Bon Jovi é um homão, não?

I'm a Mess (The Rasmus, The Rasmus, 2012)
The Rasmus de novo! Tenho quase certeza de que quando escutei essa música pela primeira vez, enquanto assistia ao clipe, me senti um tanto incomodada e é bem possível que não tenha gostado. A verdade é que acho que meu cérebro bugou um pouco com a estética ~gótica moderna~ e a sonoridade mais pop com efeitos eletrônicos. Porém, uma vez que entendi que era essa a vibe do disco todo e pude apreciar as músicas pelo que elas são, amei demais I'm a Mess. Acho de uma sinceridade enorme que Lauri cante sobre reconhecer que ele é uma bagunça e que causa sim dor à quem ama. Na real, acho essa música toda bem triste. I don't know who I am / Am I even human? / Every night I sell my soul.

Get Right (Weezer, Pacific Daydream, 2017)
Daí, eu lembrei que gosto de Weezer e fui conferir o lançamento mais recente - além do sensacional disquinho de covers que saiu em janeiro -, apenas para me apaixonar completamente por todas as músicas. Essa aqui foi a primeira que se destacou para mim e, logo que escutei, pensei em The O.C. - não me perguntem o porquê, pois não saberia responder; apenas acho que seria o tipo de coisa que encontraríamos no iPod da Marissa. Tudo nessa música é excelente e não vou dizer mais nada. Acho que todo mundo deveria ouvir.

Beach Boys (Weezer, Pacific Daydream, 2017)
Mais uma do álbum do Weezer que adorei e não entendi porque teve gente que não gostou. Achei divertida, gostosinha, cheia de vibes de verão e, de forma geral, difícil de enjoar. Além disso, amei o trecho It's a hip hop world and we're just the furniture. 

That's All I Need (Dirty Heads, Dirty Heads, 2016)
Impossível escutar essa belezinha e não sorrir! Que música boa e ensolarada! Mais uma que é ótima para dias de sol e piscina. Dirty Heads é uma das minhas descobertas musicais recentes favoritas e, se essa frente fria passar e me devolver o verão, pretendo escutar mais trabalhos da banda.