Este post ficou esperando uma finalização, adormecido na minha pasta de rascunhos, desde dezembro e já estou com vergonha de ter vergonha por não ter postado antes do Carnaval (risos). Então, antes tarde do que nunca, eis a retrospectiva musical 2018 e a distribuição dos troféus!
Disclaimer: acho importante frisar que 1) não escutei todos os lançamentos de 2018 e 2) o post é sobre o que escutei em 2018. Por isso, a retrospectiva irá incluir coisas que não necessariamente foram lançadas durante o ano. Mais uma vez, as categorias estão um pouco diferentes das edições anteriores e criei algumas novas. Agora, teremos um troféu Taylor Swift e um troféu Michael Jackson, já que ambos estão sempre na trilha sonora da minha vida e merecem demais essa minha homenagem.
Escutei pouco, mas gostei e quero prestigiar mais em 2019
Camila (Camila Cabello, 2018). Depois do sucesso estrondoso de Havana, em 2017, fiquei bem empolgada para escutar o álbum de estreia da Camila Cabello. Ele chegou em janeiro do ano passado e me lembro de ter escutado durante alguns dias após o lançamento...até que parei de escutar sem nenhum motivo aparente. Espero conseguir prestigiar mais em 2019 ou, talvez, dar mais atenção para a Camila assim que seu próximo álbum estiver entre nós.
Expectations (Bebe Rexha, 2018). Não sabia muito bem quem era Bebe Rexha até aquele feat. com o Louis Tomlison; desde então, fiquei sabendo que a moça já tinha alguns singles e collabs com outros artistas e que faria a sua estreia com um álbum em 2018. Escutei logo que saiu, me apaixonei pela faixa de abertura, gostei de mais algumas e prometi que dedicaria atenção ao álbum com mais calma (acho que outros lançamentos importantes rolaram na mesma época), apenas para me atrapalhar e esquecer de cumprir a promessa. Por fim, acabei colocando algumas das faixas do álbum na minha playlist de verão 2019 como um lembrete para conferir o álbum todo em algum momento.
Bloom (Troye Sivan, 2018). Assim como aconteceu com Blue Neighbourhood (2015), não tenho nada de negativo para dizer em relação ao segundo álbum do Troye Sivan. Tudo aqui é bem produzido, as melodias são gostosas e a vibe geral do disco é 10/10. Eu realmente não sei o porquê de não ter escutado tanto. Por favor, não sejam como eu e prestigiem o trabalho do Troye Sivan.
Achei que ia amar, mas flopou
Blue Madonna (BØRNS, 2018). Depois de ter a minha cabeça explodida pelo Dopamine (2015), um dos melhores álbuns que escutei nos últimos anos e, definitivamente, um dos meus preferidos da vida (!), nem preciso dizer que tinha altas expectativas em relação ao seu sucessor. Principalmente depois do lançamento do primeiro single, Faded Heart, e da notícia de que teria um feat. com a Lana Del Rey (!). Contudo, fiquei apenas nas expectativas, pois o álbum não chegou aos pés do anterior e, de forma geral, achei bem qualquer coisa. Não sei se não entendi o ~conceito~, se rolou algum tipo de ~experimentalismo~, se as músicas são ruins ou se o problema estava comigo. É possível que seja uma mistura disso tudo. Só sei que achei que ia amar muito e flopou no meu coração.
Foi bom enquanto durou

Egypt Station (Paul McCartney, 2018). Não sabia que o Paul ia lançar álbum novo em 2018 e só descobri quando faltava pouco mais de um mês. Isso foi ótimo, pois não precisei esperar muito e não dei espaço para as expectativas - não que seja viável evitar expectativas em um caso como esse. Quando o álbum chegou, escutei intensamente no fim de semana do lançamento, assisti ao especial no Spotify e amei tudo (menos Back in Brazil, pois sem condições essa música) como se não houvesse amanhã. Aí, o baile seguiu e eu deixei pra lá. Uma pena, porque mesmo que eu não seja capaz de dizer se o álbum é genuinamente bom (tenho zero capacidade de exercer senso crítico com quem marcou minha vida desde a infância), ele é bem bom sim e merecia mais consideração de minha parte. Escutem. É nostálgico. Vale a pena.
A descoberta do ano

The Weeknd. Olha, não tenho noção de quanto tempo faz desde que comecei a sentir que todo mundo conhecia The Weeknd e eu perdi as contas de quantas notas mentais escrevi para me lembrar de conferir qual era a dele. Além da inexplicável surpresa ao descobrir que se tratava de uma única pessoa - e não uma banda ou dupla, como poderia jurar que fosse -, cujo nome real é Abel Makkonen Tesfaye, fiquei maravilhada com as músicas, que têm uma sonoridade que, por falta de palavra melhor, irei chamar de única. É toda uma vibe, sabe? Tem que sentir. Felizmente, escutei apenas um dos seus cinco discos e tô bem empolgada para conhecer os outros, que pretendo economizar, pois sou exatamente esse tipo de pessoa.
O orgulhinho do ano

Taylor Swift. Ser exaustivamente odiada, julgada e criticada por mais de um ano pelo mundo todo é horrível demais e minha melhor amiga famosa lidou com essa situação de forma magistral e louvável. Se em 2017 ela se manteve reclusa, não concedeu entrevistas e só deu as caras em videoclipes e imagens promocionais do reputation, em 2018 tudo isso foi potencializado. O que vimos foi uma artista talentosa, dedicada aos seus fãs, que ama o seu trabalho e é 100% profissional. Como resultado, ao invés de polêmicas na imprensa e na internet, veio uma das turnês mais lucrativas do ano, a presença constante nas paradas musicais e a Reputation Stadium Tour na Netflix (um baita presente de fim de ano para os fãs, diga-se de passagem). Ela pode até não ter se exposto, mas esteve em evidência na área em que atua, mostrando que é, sem sombra de dúvidas, um dos principais e mais poderosos nomes na indústria musical. Adoro essa faceta da Taylor, que me encheu de orgulho e inspiração em 2018. ♥
O reencontro do ano

Finalmente entendi o hype
Shawn Mendes. Como sabemos, o moço flopou na minha vida em 2016, mas como adoro uma reviravolta, Shawn Mendes teve o seu arco de redenção. Não apenas amei o disco mais recente, como finalmente entendi o porquê de tanta gente gostar de suas músicas. Gente, é tudo muito apaixonante e não dá para não se render. Também gostaria de registrar que fiquei chocada ao descobrir que o jovem tem apenas 20 anos. Acho que tem um futuro promissor. Tô torcendo por você, Shawn!
Clássicão que só aconteceu na minha vida agora
A voz do ano
♥O melhor, o maior, o mais importante artista de 2018♥
Vossa Majestade Real, o Rei do Pop Michael Jackson👑. Não vou nem me explicar, pois pouco me surpreende que em um ano em que eu respirei MJ, ele se destaque como a principal voz. Se em 2017, me reencontrei com o meu artista preferido de todos os tempos, em 2018 passei a considerá-lo o meu melhor amigo platônico. Ao ler sobre a sua vida e sua arte (o pouco que pude, pois a vida desse ser humano é absurdamente rica em detalhes), pude compreender melhor as suas músicas e a sua mensagem para o mundo. Michael era especial, único. O mundo não o merecia, mas tivemos a sorte de tê-lo em nossas vidas. Ano passado, foi a Diamond Celebration, uma comemoração dos 60 anos do Rei do Pop, e foi lindo ver o quanto ele marcou e ainda marca a vida de pessoas ao redor do mundo todo, principalmente quando consideramos que muito do que ele fazia era sobre gentileza e amor. Quer legado mais importante e necessário para esse tempo de trevas que estamos vivendo? Te amo, MJ. ♥
***
Bate - bola das músicas
A primeira música do ano (ritual do shuffle): Caroline (Fleetwood Mac)
A música do ano: Us (James Bay).
As ~good vibes~ do ano: Wanderlust (James Bay), Starboy (The Weeknd), no tears left to cry (Ariana Grande), Train (KING GVPSV) e One Way Street (Tito Jackson).
A power ballad roqueira e sentimental do ano: Still Loving You (Scorpions)
Resgatada pelo shuffle (ou: esqueci que amava, mas o shuffle me lembrou): The Outsiders (R.E.M.)
Grata surpresa: Chill (The Rasmus) e Africa (cover do Weezer)
Troféu Taylor Swift do ano 🐍: I Did Something Bad
Troféu Michael Jackson do ano👑: Is It Scary
Completamente ignorada durante anos para só ser realmente apreciada em 2018: Wind of Change (Scorpions)
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São questões
sweetener (Ariana Grande, 2018). Logo que no tears left to cry foi lançada, fiquei bem empolgada pelo sucessor do Dangerous Woman (2016), um dos meus álbuns preferidos. Daí, veio the lights is coming, que achei péssima. Depois veio God is a woman, que é um baita musicão. Quando escutei o disco inteiro, fiquei com uma sensação mista de nossa-que-disco-bom-mas-nossa-que-disco-blergh, porque achei tudo bem desconexo e é quase como se fossem dois álbuns em um, com faixas mal distribuídas. Não sei se tive expectativas muito altas, ou se não compreendi direito o álbum e o tempo dirá que estou completamente errada (é possível que a vitória no Grammy 2019 já seja um indicativo disso...) . Contudo, não vou mentir, achei o álbum bem na média e bem diferente do que imaginava, definitivamente sem explorar todo o potencial da Ariana. Enfim, são questões. Ah, e tem essa capa também. Achei horrível.
Disco de 2017 que só aconteceu na minha vida em 2018:
As You Were (Liam Gallagher, 2017). Não que eu tivesse ignorado o disco quando foi lançado, mas só fui valorizar de verdade no ano passado. Depois de dois álbuns com o Beady Eye, banda que nunca gostei, parece que o Liam finalmente se encontrou em seu primeiro disco solo e o resultado é uma seleção de quinze faixas deliciosas, com a medida certa de nostalgia, com vibes gerais de anos 90 e menos especificamente de Oasis, de um jeito que dá para o Liam brilhar. Sem deixar de lado, claro, as referências aos Beatles e aos Rolling Stones. Pretendo escutar mais ao longo dos anos.
Discos de 2018 que não escutei, mas quero prestigiar em 2019
Liberation (Christina Aguilera, 2018). Para ser sincera, escutei logo que saiu e pensei "uaaaaau, que coisa mais maravilhosa! Christina é muito foda! Melhor álbum do ano até o momento, etc, etc, etc", e aí, não dei mais bola. Contudo, ressalto que escutei o álbum uma vez e fui completamente impactada. Assim, mesmo me lembrando apenas do feat. com a Demi Lovato, considero que não escutei o álbum de verdade e, por isso, quero prestigiar em 2019.
Youngblood (5 Seconds of Summer, 2018). Olha, eu não fazia ideia do que era 5 Seconds of Summer, achava que fosse Sum 41 e sempre falava 30 Seconds to Mars. Obviamente, as bandas não tem nada em comum e eu sei que o Jared Leto é o vocalista do 30 Seconds to Mars, bear with me. Porém, acabei escutando Youngblood, a música, por recomendação do Spotify e gostei. Quando vi uma galera na internet dizendo que o som desse álbum (o terceiro da banda!) segue mais ou menos na linha do que o One Direction começou a fazer com o Made In The A.M. (2015), um dos álbuns da minha vida, nem pensei duas vezes antes de salvar Youngblood na minha biblioteca. Apenas aguardo o momento oportuno, pois estou determinada a amar esse álbum e se isso não acontecer em 2019, ficarei muito triste e frustrada.
Pray for the Wicked (Panic! at the Disco, 2018). A banda foi uma das mais marcantes dos meus anos de colégio e cursinho - ainda que eu amasse de um jeito meio guilty pleasure, pois naqueles tempos ainda acreditava nessa palhaçada - e, depois de um bom tempo sem acompanhar os discos recentes, acabei "esbarrando" no clipe de High Hopes no YouTube. Não confirmo e nem nego que fiquei um tanto emocionadinha e empolgada e, talvez, cante trechinhos diariamente. Logo, a única ação possível que enxergo é escutar esse álbum de forma intensa durante 2019.
Aqueles que voltaram para esquecer e abraçar meu coração:
reputation (Taylor Swift, 2017). Meu álbum oficial de treinos e que traz a minha versão preferida da nossa melhor amiga! Poderia escrever muitos e muitos parágrafos enaltecendo essa obra-prima do século XXI, mas como já fiz isso nesse post, vou parar por aqui. Apenas saibam que eu amo esse disco. Escutem o reputation, gente. E depois assistam ao especial na Netflix. ♥
Greatest Hits (Fleetwood Mac, 1988). Desde que me apaixonei completamente pelo Fleetwood Mac, em 2016, a banda sempre dá um jeito de deixar uma marca na trilha sonora da minha vida. No ano passado, escutei algumas coletâneas e essa daí foi a campeã. Apesar de não achar a melhor ou a mais completa (saiu uma de 50 anos em 2018, gente!), gosto da seleção. E amo que já começa impactando com Rhiannon - que música! Stevie Nicks, que mulher! 🌙
Dangerous Woman (Ariana Grande, 2016). Também foi um álbum que me marcou muito em 2016 e que, conforme os anos foram passando, foi ganhando ainda mais o meu coração. O que mais gosto é que ele me faz companhia em treinos, mas também naqueles dias em que a autoestima está no chão e preciso de algo que me faça sentir melhor, mais forte, mais bela, mais poderosa, etc, etc, etc.
O humilhado que agora é exaltado
Invincible (Michael Jackson 👑, 2001). Antes de mais nada, quero deixar registrado que eu nunca humilhei esse álbum, já que eu ignorei sua existência desde sempre. Não foram poucas as vezes que vi veículos de comunicação declarando esse trabalho uma bomba-um fiasco-o maior fracasso da carreira do Rei do Pop-blablabla e, por isso, preferi não escutar para conservar na memória apenas coisas boas a respeito da obra de Vossa Majestade. Só que, vejam bem, era humanamente impossível para Michael Jackson fazer algo ruim, entendem? E fracasso é muito medido por perspectiva, expectativa e vendas. No caso em questão, estamos falando do cara que foi O MAIOR ARTISTA DE TODOS OS TEMPOS, que rompeu com paradigmas e, de certa forma, criou o que conhecemos hoje como música pop. 'Cês entendem que as expectativas para qualquer coisa que ele fazia eram altíssimas e que seria impossível atingi-las com uma crítica que estava de bode dele, além de uma gravadora comandada por Tommy Motolla, que, segundo Vossa Alteza, era o demônio? Gente, a própria Sony tirou o álbum das lojas e cancelou a divulgação depois de três semanas! Quem é que pode culpar Michael Jackson por simplesmente largar tudo no que diz speito ao disco? No lugar dele, faria a mesma coisa. (Mais informações sobre esse rolê todo nesse vídeo aqui).
Deixando as tretas de bastidores de lado, basta escutar Invincible para perceber que ele estava completamente de acordo com o tipo de música que a gente viria a escutar alguns anos depois de seu lançamento. Ou seja, Michael Jackson, mais uma vez, lançou tendência! E ele fez isso de um jeito bem confessional, de forma que o álbum é um de seus trabalhos mais pessoais. Michael Jackson colocou A SUA ALMA no disco e as pessoas simplesmente ignoraram. Repito: o mundo não merecia esse homem. Apenas escutem o Invincible, pois ele merece demais ser prestigiado.
Menção honrosa
Brotherhood (3T, 1995). Nessa de respirar Michael Jackson, inevitavelmente esbarrei em 3T, o trio formado por Taj, Taryll e TJ, seus sobrinhos, filhos do Tito Jackson. O som é um R&B gostosinho, bem naquela vibe de boyband dos anos 90 e que dá para ficar escutando em loop. Sinceramente, nada tenho de negativo para dizer sobre Brotherhood, que traz faixas que parecem ter sido escolhidas a dedo por seus integrantes e pelo time de produtores - sendo um deles o ilustre tio dos meninos, que além de contribuir com uma composição, participa de duas faixas. Não escutei o disco tempo suficiente para colocá-lo em uma lista de favoritos do ano, mas inegavelmente foi um marco e queria deixar o registro aqui. Pretendo escutar mais vezes, principalmente naqueles dias em que estiver me sentindo mais nostálgica. Acho que vocês deveriam fazer o mesmo.
***
Top 7: os melhores álbuns de 2018
MAY 20TH (KING GVPSV, 2018)
Até hoje acho que a maneira como cheguei até esse disco bem aleatória. Primeiro, porque o tipo de som não é exatamente o que eu costumo escutar. Segundo, porque não é como seu eu acompanhasse o trabalho do elenco de Supergirl. Acontece que KING GVPSY é o ator Mehcad Brooks e, por razões que desconheço, cheguei à sua carreira musical. Enfim, depois de curtir alguns singles fiquei na curiosidade para escutar o álbum todo e quando aconteceu, amei! Novamente, não sei explicar o porquê de ter gostado tanto, uma vez que o som é uma mistura de alguns estilos com música eletrônica (acho). O resultado é algo meio transcendental que me faz pensar em natureza, deserto, mar, algo místico e good vibes...sei lá. Talvez seja a voz do Mehcad mesmo. Realmente, não sei.
Faixas preferidas: Tears Away, Train, e Cigarettes and Red Wine.
Shawn Mendes (Shawn Mendes, 2018)
Até hoje acho que a maneira como cheguei até esse disco bem aleatória. Primeiro, porque o tipo de som não é exatamente o que eu costumo escutar. Segundo, porque não é como seu eu acompanhasse o trabalho do elenco de Supergirl. Acontece que KING GVPSY é o ator Mehcad Brooks e, por razões que desconheço, cheguei à sua carreira musical. Enfim, depois de curtir alguns singles fiquei na curiosidade para escutar o álbum todo e quando aconteceu, amei! Novamente, não sei explicar o porquê de ter gostado tanto, uma vez que o som é uma mistura de alguns estilos com música eletrônica (acho). O resultado é algo meio transcendental que me faz pensar em natureza, deserto, mar, algo místico e good vibes...sei lá. Talvez seja a voz do Mehcad mesmo. Realmente, não sei.
Faixas preferidas: Tears Away, Train, e Cigarettes and Red Wine.
Shawn Mendes (Shawn Mendes, 2018)
Depois de decidir que Shawn Mendes não era para mim, só resolvi escutar o disco mais recente por indicação da minha amiga Alessandra, que conhece o meu gosto musical e achou que eu poderia gostar. Ela estava certa. O que mais me impressionou é que o disco, apesar de ser pop, tem uma mistura de referências que funcionou muito bem. Como resultado, temos uma seleção bem ~elegante~ e que, creio, mostra o amadurecimento do cantor. Além disso, é o tipo de trabalho que dá para ficar escutando em loop por horas sem enjoar. Contudo, preciso falar dessa capa. Não dá pra defender essa capa.
Faixas preferidas: In My Blood (que hino! e que acerto de faixa para abrir o disco! já chega com tudo!); Youth (mais uma vez, que hino!) e Perfectly Wrong (baladinha triste que faz a gente ficar triste também).
Electric Light (James Bay, 2018)
O James Bay é um dos meus cantores preferidos e sabendo que o Chaos and the Calm (2015) é um dos discos da minha vida, nem preciso dizer que tinha altas expectativas para seu sucessor. Se a minha única crítica em relação ao primeiro álbum é que o tempo todo prevalece uma sensação de que James não se sentia seguro para se soltar e mostrar todo o seu potencial, não dá pra dizer isso sobre Electric Light. Aqui a gente tem uma ideia bem real do tipo de artista que é o James Bay. Aqui, ele se permitiu arriscar e trouxe referências como David Bowie, Mika (!), Hozier e, sei lá, Justin Bieber (???), mas sem deixar de lado seu lado ~rockeiro~. No fim, o álbum funciona muito bem e é cheio de personalidade. Outro ponto que quero destacar é que parece que James está muito mais feliz e, como fã, fico feliz, pois o moço sofria demais no disco anterior. Tenho certeza de que mesmo já gostando muito do Electric Light, com o passar dos anos irei amar até que se torne um dos meus favoritos.
Faixas preferidas: Us, In My Head, Wanderlust, Sugar Drunk High e Stand Up.
Faixas preferidas: In My Blood (que hino! e que acerto de faixa para abrir o disco! já chega com tudo!); Youth (mais uma vez, que hino!) e Perfectly Wrong (baladinha triste que faz a gente ficar triste também).
Electric Light (James Bay, 2018)
O James Bay é um dos meus cantores preferidos e sabendo que o Chaos and the Calm (2015) é um dos discos da minha vida, nem preciso dizer que tinha altas expectativas para seu sucessor. Se a minha única crítica em relação ao primeiro álbum é que o tempo todo prevalece uma sensação de que James não se sentia seguro para se soltar e mostrar todo o seu potencial, não dá pra dizer isso sobre Electric Light. Aqui a gente tem uma ideia bem real do tipo de artista que é o James Bay. Aqui, ele se permitiu arriscar e trouxe referências como David Bowie, Mika (!), Hozier e, sei lá, Justin Bieber (???), mas sem deixar de lado seu lado ~rockeiro~. No fim, o álbum funciona muito bem e é cheio de personalidade. Outro ponto que quero destacar é que parece que James está muito mais feliz e, como fã, fico feliz, pois o moço sofria demais no disco anterior. Tenho certeza de que mesmo já gostando muito do Electric Light, com o passar dos anos irei amar até que se torne um dos meus favoritos.
Faixas preferidas: Us, In My Head, Wanderlust, Sugar Drunk High e Stand Up.
Starboy (The Weeknd, 2016)
A estreia de The Weeknd na trilha sonora da minha vida veio com o seu terceiro álbum. Gostaria de dizer algo profundo sobre o trabalho, mas a verdade é que Abel ganhou meu coração pela sonoridade geral de suas músicas combinada com sua voz MARAVILHOSA. Só depois é que fui perceber que as letras, além de melancólicas e chorosas, se mantém quase que totalmente na mesma temática da difícil vida de artista famoso que sofre muito, mas também transa muito. E bebe muito. E vai muito em festas. E tem muito dinheiro para gastar com carros. Enfim, quando percebi o conteúdo geral das músicas, já era tarde e o estrago estava feito. Sigo amando o álbum - e praticamente tudo que já escutei de The Weeknd - e torço muito para que o moço faça uso apenas de uma persona e que ele não sofra tanto quanto parece sofrer. Mas sério, escutem The Weeknd. É sim tudo isso que dizem por aí.
Faixas preferidas: Starboy, Ordinary Life e I Feel It Coming.
Invincible (Michael Jackson, 2001)
A estreia de The Weeknd na trilha sonora da minha vida veio com o seu terceiro álbum. Gostaria de dizer algo profundo sobre o trabalho, mas a verdade é que Abel ganhou meu coração pela sonoridade geral de suas músicas combinada com sua voz MARAVILHOSA. Só depois é que fui perceber que as letras, além de melancólicas e chorosas, se mantém quase que totalmente na mesma temática da difícil vida de artista famoso que sofre muito, mas também transa muito. E bebe muito. E vai muito em festas. E tem muito dinheiro para gastar com carros. Enfim, quando percebi o conteúdo geral das músicas, já era tarde e o estrago estava feito. Sigo amando o álbum - e praticamente tudo que já escutei de The Weeknd - e torço muito para que o moço faça uso apenas de uma persona e que ele não sofra tanto quanto parece sofrer. Mas sério, escutem The Weeknd. É sim tudo isso que dizem por aí.
Faixas preferidas: Starboy, Ordinary Life e I Feel It Coming.
Invincible (Michael Jackson, 2001)
Depois de todo o rant que fiz acima, irei ser breve. Nesse álbum, encontramos tudo o que Michael Jackson sempre representou e fez em seus discos solo, só que com aquele quê de anos 2000. Seria a entrada de Vossa Majestade no novo milênio e, infelizmente, acabou por ser seu único trabalho na década. Aliás, é seu último trabalho lançado em vida! Tem músicas dançantes, outras para balançar a cabeça enquanto escutamos, baladinhas românticas e, claro, músicas para chamar atenção para os problemas do mundo e convencer quem está escutando a levantar o traseiro do sofá e fazer alguma coisa a respeito. Também é interessante notar que aqui podemos ter uma dimensão do alcance vocal do MJ, que normalmente cantava em tons mais altos, o que nos leva a pensar que ele tinha uma voz mais aguda. Porém, quando ele queria, usava sua voz mais grave e, na real, não soava tão distante da voz de seus irmãos. Mas como todos somos suscetíveis a erros, Vossa Alteza, humano como todos nós, também cometeu alguns em Invincible. O disco pode, por vezes, soar um pouco repetitivo nas batidas de algumas faixas e, nada, absolutamente NADA, justifica 2000 Watts. No mais, é um belo trabalho e o próprio Michael dizia que o enxergava como tão bom quanto - ou até melhor que - Thriller. Olha, são questões. Ainda assim, o disco é bom, foi bem injustiçado e merecia mais do mundo.
Faixas preferidas: Break of Dawn, Heaven Can Wait, You Rock My World, Speechless, The Lost Children (uma das músicas mais Michael Jackson do Michael Jackson, a alma dele tá aí) e Whatever Happens (essa música!, essa música!, essa música!).
MTV Unplugged: Scorpions In Athens (Scorpions, 2013)
Se 2018 foi o ano em que Scorpions finalmente aconteceu na trilha sonora da minha vida, a culpa é todinha desse álbum. Foram muitas as caminhadas em que esse acústico me acompanhou e posso dizer, sem dúvida alguma, que é uma das coisas mais belas que já ouvi. Mesmo conhecendo pouquíssimo do repertório da banda, sei o suficiente para dizer que é conhecida por fazer um som mais pesado e ~farofento~ de um jeito clássico. Por isso, adorei a repaginada das músicas com arranjos mais suaves. Verdade seja dita, eu adoro um álbum acústico e acho que jamais poderia não gostar desse dos Scorpions. O mais legal vai ser conhecer as versões originais de músicas que só escutei nesse registro ao vivo. Ah, além do show, a banda também lançou algumas versões acústicas gravadas em estúdio e, claro, ficaram lindas.
Faixas preferidas: Follow Your Heart, Send Me an Angel, Where the River Flows e Wind of Change - a participação do Morten Harket deixou a música ainda mais especial.
Faixas preferidas: Break of Dawn, Heaven Can Wait, You Rock My World, Speechless, The Lost Children (uma das músicas mais Michael Jackson do Michael Jackson, a alma dele tá aí) e Whatever Happens (essa música!, essa música!, essa música!).
MTV Unplugged: Scorpions In Athens (Scorpions, 2013)
Se 2018 foi o ano em que Scorpions finalmente aconteceu na trilha sonora da minha vida, a culpa é todinha desse álbum. Foram muitas as caminhadas em que esse acústico me acompanhou e posso dizer, sem dúvida alguma, que é uma das coisas mais belas que já ouvi. Mesmo conhecendo pouquíssimo do repertório da banda, sei o suficiente para dizer que é conhecida por fazer um som mais pesado e ~farofento~ de um jeito clássico. Por isso, adorei a repaginada das músicas com arranjos mais suaves. Verdade seja dita, eu adoro um álbum acústico e acho que jamais poderia não gostar desse dos Scorpions. O mais legal vai ser conhecer as versões originais de músicas que só escutei nesse registro ao vivo. Ah, além do show, a banda também lançou algumas versões acústicas gravadas em estúdio e, claro, ficaram lindas.
Faixas preferidas: Follow Your Heart, Send Me an Angel, Where the River Flows e Wind of Change - a participação do Morten Harket deixou a música ainda mais especial.
O melhor, o maior, o mais importante álbum de 2018
Dark Matters (The Rasmus, 2017)
Se alguém me dissesse que em 2018 eu voltaria a escutar The Rasmus, eu jamais acreditaria. Mas a vida tem dessas e, vez ou outra, acaba por nos surpreender. Depois de escutar Holy Grail, faixa bônus que a banda lançou para comemorar um ano do Dark Matters, e me surpreender com a sonoridade diferente, mas ao mesmo tempo muito familiar, resolvi conferir o álbum todo - que só chegou no Spotify em 2018, btw -, e ainda bem que o fiz. Não sei bem explicar toda a avalanche de sentimentos que esse álbum me proporcionou, mas saibam que foram emoções muito intensas. Com uma sonoridade claramente influenciada por artistas e gêneros que fazem sucesso nas rádios dos EUA - resultado da mudança de Lauri Ylönen para Los Angeles há alguns anos -, a banda conseguiu fazer um álbum de rock muito bom, que soa atual e, ao mesmo tempo, resgata algo da fase gótica suave dos discos de 2003 e 2005 - porém, com uma sonoridade mais leve. Adorei perceber que, por trás dos efeitos eletrônicos e algumas melodias que puxam mais para o pop, a essência melancólica tão marcante nas músicas da banda ainda permanece. As letras continuam maravilhosas e cheias de metáforas. Gosto principalmente daquelas com noite, lobos, céu, lágrimas e escuridão. The Rasmus, que banda. ♥
Faixas preferidas: TODAS, mas principalmente Empire (que música!), Black Days, Dragons into Dreams, Paradise e Teardrops.
Faixas preferidas: TODAS, mas principalmente Empire (que música!), Black Days, Dragons into Dreams, Paradise e Teardrops.
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