31 de dezembro de 2024
Algumas leituras que fiz nos últimos tempos - parte 2: as leituras de 2024
30 de dezembro de 2024
Retrospectiva de journaling 2024 | Journal Chronicles #04
![]() |
Journals #22 - #27 |
29 de dezembro de 2024
Meus decks de tarot favoritos em 2024
30 de novembro de 2024
Algumas leituras que fiz nos últimos tempos
Mesmo faltando um mês para o ano acabar, eu já considero este ciclo encerrado e estou pensando em retrospectivas e listas de favoritos (livros, músicas, stationary, etc.) e objetivos para o ano que vem. Como ainda estou concluindo as minhas leituras de 2024, vou esperar para falar de tudo de uma vez. Então, neste post vou falar brevemente sobre o que li nos últimos tempos (leia: antes de 2024, mais especificamente nos anos 2022 e 2023, já que só fui leitora de verdade até 2021, rs).
The Neverending Story (Michael Ende) | ★★★★★ ❤
Esse livro foi ok, bem o que eu esperava. Não mudou a minha vida, mas foi divertido. Falei melhor sobre ele neste post.
2 de setembro de 2024
Listen To Your Heart (Roxette, 1988) | FAVORITRACKS #02
1 de setembro de 2024
Sign of the Times (Harry Styles, 2017) | FAVORITRACKS #01
Gosto da sensação de fim do mundo e apresentada na música e do escapismo apresentado como solução. Lembro daquele ano e a impressão que eu tinha era mesmo a de que o mundo havia se transformado em um caos absoluto e caminhava para o seu inevitável fim. Pensando nos anos que se seguiram, 2017 foi bem inofensivo. De qualquer forma, seguimos vivos e o mundo não acabou. |
20 de agosto de 2024
Journaling em 2024 até o momento | Journal Chronicles #03
2024 tem sido um ano esquisito para mim no departamento de journaling. Na verdade, acho que é mais que esquisito; na verdade, não tenho sentido muito o hábito na minha vida desde o final do ano passado. Apesar da frequência com que escrevo para mim ter diminuído, ainda consigo manter alguma constância. Até o momento, já preenchi quatro cadernos em 2024. Só que algo está meio travado, meio morno; não tenho sentido aquela empolgação para escrever. Não sei se diria que estou passando por um journaling slump, mas definitivamente estou em uma fase meio sem graça.
Talvez seja apenas o reflexo de como a vida anda no momento? Ou talvez, de como eu acho que ela está andando no momento? Ou talvez seja porque estou vivendo um momento de silêncio e não sei bem como lidar com isso. Estou tão acostumada a estar sempre dialogando comigo na minha cabeça que quando resolvo ficar quieta, acho estranho e começo a pensar que deve ter algo de errado. Mas, sabe, os silêncios são necessários. E isso vai refletir na escrita, no journaling.
Em todo caso, tenho mantido alguma forma de registro como posso. Definitivamente a maior mudança nesse departamento da minha vida foi o abandono do bullet journal. Se não me engano, me mantive firme e forte nessa forma de organização de responsabilidades desde 2018, até que simplesmente não consegui mais suportar a ideia de precisar personalizar as páginas para que elas se adaptassem às minhas necessidades. Acho que esse é o ponto mais legal do método bullet journal e funcionou muito bem para mim durante todos esses anos, mas precisei mudar.
Então voltei para as agendas; neste caso, para uma agenda planner (nem sabia da existência deste conceito) e, mesmo estranhando no início, logo me adaptei. Ainda acho que não tenho necessidade de todas as funcionalidades e certamente algumas seções ficarão em branco até o final do ano, mas devo repetir a experiência em 2025; inclusive, já estou namorando os modelos da coleção da Cícero para o ano que vem.
Ah, sim, este ano estou usando o modelo Pássaros - Floresta Tropical na cor branca, tamanho A5. Não estou me sentindo muito tropical este ano (aliás, só fui à praia uma vez e foi em janeiro), mas acho essa capa linda e certamente me sinto mais motivada a buscar uma vida organizada toda vez que vejo a capa bonita.
Já o journal da vez é o de número 26! Depois de dois cadernos em tamanho A5 nos quais me senti profundamente intimidada, resolvi mudar para B6. Tive duas experiências com o tamanho em 2022 e minhas boas lembranças ajudaram a tomar essa decisão em abril. Já estou no terceiro nessas medidas e acho que devo seguir assim até o fim do ano, mas nunca se sabe que tipo de mudança posso decidir fazer com a chegada da primavera. 😅
A falta de empolgação se estendeu também para a categoria das canetas, de forma que não saberia dizer se tenho algum tipo de preferência no momento. Na agenda, tenho usado a Pentel Energel retrátil de ponta 0.5 mm na cor navy blue e faço alguns detalhes usando um marcador verde pastel da Cis e também um verde água (turquesa?) pastel da Faber Castell que esqueci de fotografar. No journal, usei um pouco este outro modelo da Pentel Energel, da linha (?) Wave, na cor verde com ponta 0.7 mm e achei a cor bem bonita, mas detestei a falta de conforto proporcionada pela caneta. O pior é que comprei pela Amazon e tive que comprar mais de uma; e comprei da marrom também! 😭
Em algum momento, decidi parar de experimentar com cores e voltei para o preto básico. Usei um pouco essa Oval, da Spiral, que também tem ponta 0.7 mm e gostei de como a cor fica viva no papel e também de como ela é macia para escrever; mas senti que ela passou um pouco para o outro lado e depois de um tempo, começou a falhar. Ainda assim, valeu a experiência. Tenho uma azul também, que terei que usar eventualmente. Depois dessas duas experiências medianas com canetas gel, voltei para as tinteiro. A da vez é um modelo genérico da Lamy Safari que comprei na AliExpress; queria uma em cor pastel e me contentaria com um modelo Jinhao 777, mas como já tenho o trio macaron, fui atrás de outra cor (consumista, eu?) e acabei comprando logo três. A amarelinha é uma graça e a escrita é deliciosa, super macia, parece que está deslizando pelo papel.
Ela é ponta fina, mas acho que é um pouquinho mais grossa que as da Jinhao 777 e isso faz toda a diferença. Comprei também a de cor lilás, que é tão confortável e perfeita quanto a amarela. O mesmo não digo da branca que adquiri na mesma compra. Acho que é sempre uma questão de sorte e azar quando a gente compra esses produtinhos baratos da China.
Segue abaixo um teste das canetas gel, caso alguém se interesse por esse tipo de coisa.
E por hoje é só! Até o próximo post! 😉
20 de junho de 2024
The road so far #03 • 20/06/2024
Journal atual, #25, tamanho B6; caneta Jinhao 82 na cor Milky e com ponta M. (19 de junho de 2024) |
2 de abril de 2024
COISAS QUE GOSTEI: A Canção de Aquiles (Madeline Miller)
2 de março de 2024
COISAS QUE GOSTEI (E NÃO GOSTEI): The Ember's Lantern (Colleen Houck)
12 de fevereiro de 2024
Someday, Someday, Maybe (Lauren Graham)
26 de janeiro de 2024
Retrospectiva de journaling 2023 | Journal Chronicles #02
De forma geral, em 2023 o hábito de escrever no journal esteve tão presente na minha rotina que se tornou algo bem consistente. Diferente do que houve no ano passado, não me pressionei para escrever todos os dias e o hábito fluiu de forma bastante natural.
O maior aprendizado foi perceber quando o hábito se torna fonte de ansiedade por eu estar usando a ferramenta de forma errônea. Mais uma vez, me lembrei que o mais importante é a escrita e não a estética e quero cada vez mais voltar ao básico. Será que em 2024 conseguirei manter um journal sem decorar as páginas? Ou com apenas algumas colagens? Difícil saber.
Em determinados momentos, usei o journal de forma excessivamente autoanalítica (estudante de psicanálise, oi!) e acho que isso contribuiu também para a sensação de ansiedade. Então, quero voltar a trazer a leveza para a minha prática e a manter o foco na função de registro.
Com exceção do primeiro caderno de 2023 - o journal #15 -, todos os outros foram no estilo flex. Gostei, mas enjoei. Por ter sido, provavelmente, o meu estilo favorito em 2022, este ano acabei usando bastante e acho que vou dar um tempo no ano que vem. Ah, outro ponto: foi uma loucura usar cadernos com mais de 160 páginas! Eu disse que não iria repetir a experiência depois do journal #15, mas cinco cadernos depois lá estava eu cometendo esse absurdo com um journal de quase 300 páginas! Repito: uma loucura!
Para 2024, minha meta é voltar ao meu formato mais "clássico", isto é, os cadernos A5 de capa dura e cerca de 80 folhas.
Journal #15: o caderno mais bonito que usei em 2023, foi claramente feito para ser um diário. Espaçamento entre linhas satisfatórios, principalmente porque me permitiram usar canetas de ponta fina e grossa. Durante esse journal, vivi a saga em busca da cor marrom perfeita e, após misturar duas tintas, consegui! Porém, depois de 200 páginas, enjoei.
Journal #16: meu primeiro caderno Cícero e o journal em que mais gostei de escrever. No começo, achei que as linhas eram um pouco estreitas, mas logo consegui me adaptar. A qualidade do papel é realmente boa; usei caneta tinteiro e a tinta não vazou e também não fez sombra. Meus registros foram em azul, mais precisamente, a tinta Pelikan 4001 Blue Black.
Journal #17: gostei de como decorei as páginas usando bastante a cor azul, para combinar com a capa e também com a tinta. Porém, a qualidade do papel é a pior do ano. Realmente não gostei, achei muito fino. Porém, consegui contornar a situação usando apenas ponta extra fine.
Journal #18: apesar de estar gostando de escrever em azul, decidi mudar nesse journal e registrei em verde (Pelikan 4001 Dark Green); usei uma Pentel Energel 0.5 retrátil para escrever a data no início de cada registro e gostei da combinação; mantive a decoração das páginas com essas duas cores. A qualidade do papel é ok. Não é a melhor do mundo, mas é bem melhor que a do caderno anterior. O segredo aqui foi seguir escrevendo em ponta fina.
Journal #19: esse caderno foi o meu modelo favorito no ano passado e decidi reviver a emoção nesse journal. Infelizmente, o papel parece não reagir muito bem com caneta tinteiro e a minha experiência não foi tão boa quanto a anterior. Aqui voltei a escrever em marrom e usei o verde para escrever a data. As duas cores combinaram com os adesivos de café.
Journal #20: o maior journal de todos, com quase 300 páginas. Na verdade, ele foi composto por três cadernos iguais aos do journal anterior. Colei os três e usei washi tape para decorar a lombada. Mantive esse journal durante os meses de reforma em casa, quando todas as minhas coisas estavam guardadas em caixas; apesar de ser uma loucura, fez sentido na época, já que não queria correr o risco de não ter um journal para escrever. Fiquei nele durante quase todo o segundo semestre do ano e já estava bem enjoada quando finalmente cheguei ao fim. Quis testar outra marca de tinta e comprei a Graphite, da Diamine. Porém, também não funcionou e acabei comprando uma Pentel Energel 0.5. retrátil na cor Navy Blue. Foi a melhor decisão que eu poderia ter tomado, adorei essa caneta.
Journal #21: ainda estou nesse journal e sei que ele vai me acompanhar até os primeiros dias de 2024. Apesar das experiências meio frustradas anteriores, decidi continuar tentando escrever com tinteiro e acho que finalmente encontrei a melhor opção para esse tipo de papel: minha fiel escudeira Jinhao 777 Powder Rosè, também conhecida como a minha primeira caneta e também a mais confiável. Estou usando outra tinta da Diamine, dessa vez é a cor Aurora Borealis; é um verde água lindo!
A Tina, do canal Overall Adventures, criou algumas categorias para fazer a retrospectiva dela no ano passado e gostei tanto que resolvi fazer aqui.
Journal favorito: o journal #16; amei o caderno, amei a tinta e o momento foi bom também, gosto dos registros que estão nas páginas desse journal.
Journal menos favorito: provavelmente, o #15 ou o #19. A vida é feita de altos e baixos e acho que esses cadernos têm os registros dos baixos de 2023. Provavelmente serão os journals do ano que menos terei vontade de ler no futuro.
Técnica favorita: registrar os meus sonhos logo que acordo. É impressionante como rapidamente nos esquecemos deles; eu mesma me esqueci de várias coisas e fiquei bem feliz de ter registrado.
Caneta favorita: a já mencionada Jinhao 777 na cor Powder Rosè; a minha linda Pelikan Jazz na cor Rose Gold; a Pentel Energel 0.5 retrátil na cor Navy Blue.
Tinta favorita: Pelikan 4001 Blue Black. 2023 foi o ano em que me apaixonei por canetas tinteiro e tentei cores diferentes. Gostei de todas, mas acho que a Blue Black tem fortes chances de rivalizar com preto como minha cor preferida para escrever. Só lamento não ter encontrado ainda uma tinta Navy Blue.
Total de journals: 7
Número de páginas: aproximadamente 1146
20 de janeiro de 2024
1989 (Taylor's Version) (Taylor Swift, 2023) | TayloReview #03
Entre os acontecimentos da última semana que mais me marcaram de alguma forma está o fato de que finalmente me entreguei ao 1989 (Taylor's Version). Acho que a minha vida estava tão caótica e desconectada que não estava conseguindo dar atenção às coisas que normalmente me deixam feliz. Mas, assim, sem muita explicação, lá estava eu apertando o play no Spotify e me permitindo contagiar pela obra-prima pop da Taylor Swift.
Porque é isso, nenhum álbum pop dela vai superar o 1989. Nem mesmo a regravação. Ainda assim, há algo de especial em ouvir a Taylor Swift revivendo as músicas tantos anos depois. Aliás, praticamente uma década depois.
A voz dela está mais potente e a produção, de forma geral, está mais avançada com novas tecnologias; e isso é bom, porém a emoção e atmosfera geral são outras. Tantos anos já se passaram que é como se a Taylor já não se lembrasse de como se sentiu quando escreveu as músicas do 1989. E acho que isso é bem normal, até porque ela viveu novas experiências e outros amores depois disso. Sem contar todas as conquistas profissionais que vieram após o álbum.
Em 2014, a Taylor queria se reinventar para se manter relevante na indústria, se desafiar e provar que ainda merecia ocupar seu espaço. O resultado é um trabalho que capturou todo esse anseio, assim como toda a loucura e intensidade que é ter vinte e poucos anos e ser enxergado como um adulto, mas sem se sentir como um. No fundo, a década dos vinte é como uma adolescência tardia para os millennials.
Toda essa atmosfera se perde na regravação, já que hoje a Taylor é uma mulher com uma carreira bem consolidada e com méritos profissionais reconhecidos e premiados. Toda a insegurança da jovem de 24 anos já não existe mais. É bem provável que a Taylor ainda tenha algumas incertezas, mas ela sabe quem ela é, o que quer fazer, para onde quer ir e o que esperar profissionalmente. Ela não precisa se provar mais. E acho que é justamente essa confiança que tira um pouco do brilho da regravação do 1989.
Ainda assim, gostei de finalmente ter conseguido ouvir o álbum e apreciar o projeto pelo que ele é. Como muitos, também considero algumas das escolhas de produção questionáveis e responsáveis por prejudicar algumas faixas; mas não quaisquer faixas e sim algumas das melhores do 1989 e da carreira da Taylor. Particularmente, músicas que eram minhas favoritas do álbum.
Lembro que em 2016, quando me tornei swiftie, nem pensava duas vezes antes fazer o meu top 3 do álbum: New Romantics, Out of The Woods e Style. Dessas, apenas uma ficou boa - aliás, melhor que a original - na regravação: Out of The Woods. Style ficou esquisita e New Romantics parece uma demo.
Sobre as faixas From The Vault, dá para dizer com 100% de certeza que é a melhor seleção até o momento (tenho altas expectativas pelo que virá com a regravação do reputation). Todas as músicas são ótimas e a minha favorita é Say Don't Go, mas Suburban Legends tem um charme que pode torná-la uma favorita.