Vantagens: é um debut sólido e envelheceu muito bem. Traz algumas das melhores músicas da Taylor.
Desvantagens: são os registros de uma menina de 16 anos falando do que viveu desde os 13 (?). As letras são juvenis; bonitinhas, mas perdem o brilho perto dos trabalhos que vieram depois.
Faixa favorita: Should've Said No
O Taylor's Version desse álbum é provavelmente o mais rodeado de mistério e o mais enigmático para mim. Não sei o que esperar, não sei se devo me empolgar ou apenas ser indiferente. Estou curiosa.
10° Lover (2019)
Vantagens: este é um álbum sobre amor e todas as suas formas e manifestações. Taylor estava prestes a completar 30 anos e o álbum é uma celebração de sua carreira, de sua vida e de tudo o que a torna única. É o álbum do amor próprio e de valorizar as coisas que realmente importam. É também o primeiro álbum propriedade total da Taylor. Ah, e é nele que a loirinha nos presenteou com Cruel Summer.
Desvantagens: em alguns momentos, pode parecer mais do mesmo e soar como um irmão do 1989. Também o considero um álbum longo, com outra das músicas que acho mais chatas da Taylor: It's Nice To Have a Friend.
Faixa favorita: Cruel Summer
9° Fearless (2008)
Vantagens: foi o álbum que tornou a Taylor um sucesso internacional, a porta de entrada para muitos swifties. Fala sobre ser vulnerável de forma destemida quando se é adolescente. É um álbum lindo e premiado! Ele é o primeiro Album of The Year da carreira.
Desvantagens: não são muitas. Também acho que pode ser um pouco longo, dependendo da paciência de quem está ouvindo. Algumas faixas bônus são dispensáveis. A versão original nunca chamou a minha atenção, mas não sei se isso chega a ser uma desvantagem, considerando que temos uma regravação.
Faixa favorita: Fearless (Taylor's Version)
8° Red (2012)
Vantagens: é um álbum sobre amadurecimento, sobre decepções que deixam cicatrizes e aprendizados. É cheio de dor, mas também de felicidade, liberdade e confusão. É o ultimate breakup álbum, todas as músicas são carregadas de sentimentos. É o marco da amizade da Taylor com o Ed Sheeran. É o filho favorito dela também, pois traz a melhor música de toda a carreira.
Desvantagens: é longo demais e algumas faixas são genuinamente chatas (The Last Time e Girl At Home, estou olhando para vocês!) e poderiam sim ser substituídas pelas faixas bônus ou pelas que ficaram no cofre.
Faixa favorita: All Too Well (10 Minute Version) (The Short Film)
7° The Tortured Poets Department (2024)
Vantagens: é o primeiro álbum da Taylor, desde Red (2012), cujo foco é o término de um relacionamento. Só que dessa vez ela fala da perspectiva de uma mulher com mais de trinta anos, cansada de sofrer por amor, desiludida, angustiada e, de certa forma, desesperada. Ah, e meio louca também. De certa forma, é tão vulnerável e honesto quanto Red, mas com uma atmosfera mais melancólica e pessimista. Se aos 22 anos, Taylor sabia que o sol voltaria a brilhar depois de dias de chuva, a Taylor de 34 anos não parece mais tão certa disso. Por mais dolorido que seja, esse é um álbum bastante pessoal e, por isso, acho que pode fazer com que muitas pessoas se identifiquem.
Desvantagens: Taylor tinha muito para dizer e processar após dois términos de relacionamentos bastante públicos (um deles, inclusive, durante uma turnê mundial) e, por isso, não conseguia parar de escrever. O resultado é um álbum duplo com 31 músicas! Sinceramente, acho excessivo e nunca consegui escutar tudo de uma vez. Este também é um trabalho bastante imerso no lore da Taylor, que não perde oportunidades de fazer referências à trabalhos passados. Este aspecto é um ponto positivo para os swifties, mas pode ser realmente enfadonho para novos ouvintes ou fãs casuais.
Particularmente, apesar de achar a sonoridade do primeiro álbum mais coesa, gosto mais do segundo (The Anthology).
Faixa favorita: The Albatross
6° reputation (2017)
Vantagens: Taylor conseguiu reverter uma situação ruim ao retomar o controle de sua narrativa de forma louvável e entregando o que o público queria ver. O mais maravilhoso é que, por baixo da persona, é possível enxergar a pessoa real que sempre estará lá para os seus fãs e qualquer pessoa que precise de suas músicas.
Desvantagens: pode ser meio confuso para quem não sabe o contexto em que surgiu; o álbum lançado em 2017 é, de certa forma, uma versão censurada, então só resta esperar pela regravação. Este é, provavelmente, o filho que a Taylor nunca desejou, mas que tenta amar de alguma forma.
Em termos técnicos, é um dos álbuns com a melhor produção da discografia e, julgando pelo que já foi vazado, acho difícil o Taylor's Version superar a versão original. Em todo caso, o cofre do reputation é o que mais desperta a minha curiosidade.
Faixa favorita: Don't Blame Me
5° folklore (2020)
Vantagens: o álbum da pandemia, o escape para o pesadelo da vida real. Taylor, pela primeira vez, deixando a sua narrativa de lado para deixar sua imaginação falar mais alto e se revelar uma contadora de histórias. O terceiro AOTY, um quase retorno às raízes. O filho que a Taylor não planejou, mas que se tornou, provavelmente, o melhor de todos.
Desvantagens: nenhuma, o álbum é perfeito.
Faixa favorita: illicit affairs
4° 1989 (2014)
Vantagens: é o marco da mudança de gênero musical, a estreia no pop e o nascimento da Taylor popstar. É também o álbum que me apresentou à ela, o segundo AOTY. É pop perfection e gosto de pensar que é um dos responsáveis pelo revival dos anos 80 na cultura pop na última década. Um dos maiores orgulhos da Taylor.
Desvantagens: nenhuma, já que até as músicas "dispensáveis" se tornaram queridas na força do ódio. Este álbum não conhece fracasso, pois já nasceu destinado ao sucesso.
Particularmente, prefiro a versão original.
Faixa favorita: Out of The Woods (Taylor's Version)
3º evermore (2020)
Vantagens: apesar de se aproximar sonoramente do seu antecessor (folklore, 2020) evermore tem um brilho próprio. Aqui, Taylor retoma a narrativa sobre sua vida em algumas faixas. Ainda é um álbum sobre escape da realidade e, apesar de algumas músicas mais sérias, considero este um trabalho mais leve, divertido e até esperançoso - deve ser porque o lançamento ocorreu em época de Natal.
Desvantagens: por ter sido lançado pouco tempo depois do folklore e poucos meses antes da regravação do Fearless, este é um álbum que fica meio esquecido na discografia. Ele também tem uma das músicas que menos gosto da Taylor: cowboy like me (gosto ainda menos depois de saber que a provável inspiração para a música é o Matty Healy).
Faixa favorita: ivy
2º Speak Now (2010)
Vantagens: foi a primeira vez que a Taylor deliberadamente assumiu o controle de sua narrativa. Não só porque começou a rebater as críticas que recebia, mas também porque assinou todas as letras sozinha. Da fase country, é o meu preferido e traz algumas das minhas músicas favoritas da Taylor. Visualmente, foi um álbum bem bonito, encantador, cinematográfico e mágico.
Desvantagens: em sua versão original, traz a letra mais vergonhosa da carreira em Better Than Revenge, que já nasceu vergonhosa e envelheceu bem mal; mas nem sei se dá pra considerar uma desvantagem, já que a Taylor reconheceu seu erro e nos presenteou com uma versão com mais nuances e amadurecida em sua regravação.
Faixa favorita: Castles Crumbling (From The Vault)
1° Midnights (2022)
Vantagens: marca o retorno da Taylor Swift ao pop depois de seus anos de isolamento (tanto por conta da pandemia, quanto por conta de sua vida pessoal e relacionamento
na época) e composições mais folk. Ela disse que sentia saudades de brilhar e, por isso, brilhou tanto que acabou conquistando o seu quarto AOTY no Grammy Awards com essa belezinha. Midnights também tem a distinta característica de ser praticamente um easter egg na forma de álbum, revelando novas camadas quase um ano após o seu lançamento e ainda mais algumas com as novas informações compartilhadas em Tortured Poets Department. Ele basicamente anunciou o término do relacionamento da Taylor e do Joe Alwyn enquanto o processo ainda estava acontecendo. A sonoridade é uma delicinha também, trazendo mais uma vez a produção de Jack Antonoff e a sonoridade de synth pop já familiar nas colaborações dele e da Taylor.
na época) e composições mais folk. Ela disse que sentia saudades de brilhar e, por isso, brilhou tanto que acabou conquistando o seu quarto AOTY no Grammy Awards com essa belezinha. Midnights também tem a distinta característica de ser praticamente um easter egg na forma de álbum, revelando novas camadas quase um ano após o seu lançamento e ainda mais algumas com as novas informações compartilhadas em Tortured Poets Department. Ele basicamente anunciou o término do relacionamento da Taylor e do Joe Alwyn enquanto o processo ainda estava acontecendo. A sonoridade é uma delicinha também, trazendo mais uma vez a produção de Jack Antonoff e a sonoridade de synth pop já familiar nas colaborações dele e da Taylor.
Desvantagens: sinceramente, quase nenhuma, já que aqui seria mais uma questão de gosto em relação a Paris e Glitch, faixas que considero pouco memoráveis; mas como elas são bônus na 3am edition, acho que tanto faz. De verdade, acho que não existe desvantagem alguma em Midnights, ele só melhora com o tempo.
Faixa favorita: Would've, Could've, Should've