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29 de junho de 2025

The road so far #04 • Junho/2025

Já está virando quase que um bordão pessoal, então é melhor começar o post (o primeiro post oficial de 2025, diga-se de passagem) com ele: quem é vivo sempre aparece! E aqui estou, aparecendo e trazendo também um post de resumão, atualização, etc. Então, sem mais delongas, shall we begin? <3

Blessed be, AI! Imagem criada pelo deepai.org



Vida
Faz um ano desde que fiz um post desse tipo e, sinceramente, tenho pouco para acrescentar nesta categoria. De forma geral, a vida anda um marasmo. Não tá ruim, mas não tá boa...sabem? Minha terapeuta diz que preciso de algum movimento e acho que ela está certa, então preciso fazer algo em relação à isso. No mais, sigo vivendo, pagando as contas, cuidando do meu gatinho, tentando ser a minha melhor versão para aqueles que vivem e convivem comigo e cuidando da minha saúde física e mental - apesar de que acho que preciso ser um pouco mais disciplinada na parte da saúde física, pois ando muito preguiçosa para ir treinar na academia. Pois é, vamos ver o que faço em relação à isso na segunda metade do ano.

Blog & vida online
Tenho a sensação de que esta categoria é a que traz mais novidades (junto, talvez, com a de música)! Se você prestou atenção, não só o layout do blog mudou, mas também o nome. Acho que depois de anos de busca, finalmente encontrei o nome que mais faz sentido para quem sou, fui e (acho que) seguirei sendo na internet. Michas Rambles resume bem o que tô fazendo aqui: nada mais e nada menos do que tagarelar sobre o que me interessa para quem estiver disposto a ler. 

Dito isso, algumas alterações foram feitas na estrutura (e algumas ainda serão feitas; é um processo, bear with me). Nada que vá fazer muita diferença para quem acompanha (acho), mas que para mim fez. Agora, estou reunindo tudo o que já fiz em todos os meus endereços da blogosfera neste espaço. É um processo lento e manual; em outras palavras, não estou apenas exportando e importando posts, mas sim fazendo uma curadoria. É algo trabalhoso, por vezes cringe, mas bastante divertido e satisfatório. Mas como não é todo dia que estou animada (ou tenho tempo!) para vasculhar mais de uma década de conteúdo online, não tenho ideia de quando vou terminar. Em todo caso, sintam-se livres para passear pelos marcadores e arquivo do blog.

Além desse projeto de reforma e reconstrução de moradia online, agora também tenho um Tumblr. Ele tem funcionado mais ou menos como o meu antigo Twitter e é onde registro em tempo real as coisas que estou pensando e pelas quais me interesso, sem precisar transformar em um post mais elaborado para o blog (apesar de que alguns posts ficaram maiores do que imaginei e é bem possível que acabem importados para este espaço também...). Quem quiser acompanhar, clica aqui. De todos os lugares na internet, este é onde eu me faço mais presente.

De uns tempos pra cá, tenho sentido a vontade de abandonar o Instagram. Quase não acesso a minha conta e, quando o faço, desanimo pouco tempo depois. Percebi que tenho usado mais por hábito do que por gosto, sabem? Por enquanto, vou deixar meu perfil ativo, mas não sei se vou atualizar muito pelos próximos meses.

Journaling
Não vou me estender neste tópico porque pretendo fazer um post sobre isso em breve, mas o hábito de manter um journal em 2025 tem sido interessante. Não tenho concluído muitos cadernos, mas tenho mantido uma rotina consistente e que parece estar funcionando para o meu momento. Em todo caso, espero que a segunda metade do ano seja um pouco mais empolgante neste departamento. Veremos.

Leituras
Tenho lido devagar e às vezes tenho a impressão de que é pouco, mas estou satisfeita com o que estou lendo. Então acho que está tudo bem. Muito de 2025 para mim, de forma geral, tem sido sobre encontrar prazer nas coisas que eu faço, lembrar do porquê de fazer essas coisas, etc. No que diz respeito às minhas leituras, acho que ter passado mais de uma década expondo meus interesses, opiniões e hábitos teve um impacto esquisito. Somando ao fato de que esse período foi praticamente toda a minha vida como jovem adulta, não posso negar o impacto que isso teve na minha formação, na minha personalidade, etc. Parece complexo, mas não é. Parece simples, mas também não é.

Enfim, em 2025 só quero recuperar meu hábito de leitura e, mais que isso, o prazer que isso sempre me trouxe. Então, não tenho pensado muito no que escolho para ler, mas sim se estou realmente interessada naquilo que estou me propondo a ler.

Por fim, em 2025 resolvi admitir de uma vez por todas que eu sou uma Kindle Girlie. Pode parecer triste, mas não é. Adoro folhear livros e sentir o cheiro das páginas, mas não posso mentir e dizer que acho a experiência de ler no papel mais confortável do que a de ler em um eReader. Então é isso, agora sou mais Team eBook.




Sobre as leituras concluídas e em andamento, no começo do ano eu li Krampus: o senhor do Yule (Brom) e fiquei bem chateada por não ter gostado como achei que gostaria; cheguei, inclusive, a abandonar a leitura quase no final e considerei como concluída porque já não aguentava mais. No momento (leiam: nos últimos meses) tenho lido Jack, o Estripador: a investigação definitiva sobre o serial killer mais famoso da história (Donald Rumbelow) e, basicamente, tenho vivido para alimentar o meu recente interesse (leiam: obsessão) pelo caso de Jack, o Estripador. Gosto de acompanhar podcast de true crime e assistir alguns vídeos sobre o assunto, mas o caso de Jack, o Estripador, nunca foi um que me despertou muito a curiosidade. Mas isso é só porque eu não sabia muito sobre ele; agora eu compreendo completamente o ~culto~ em torno do assunto. É realmente fascinante e intrigante e uma fonte inesgotável de teorias. 

(Ninguém me perguntou, mas vou dar a minha opinião mesmo assim: essa palhaçada recente de que descobriram a identidade de Jack, o Estripador, é a maior mentira e é bem absurda. Sinceramente, eu acho Aaron Kosminski um dos suspeitos mais obviamente inocentes da lista).

Seguindo a vibe desse meu interesse recente, resolvi revisitar uma leitura que fiz há alguns anos e que me lembro de não ter gostado, Stalking Jack The Ripper (Kerri Maniscalco), e a minha opinião mudou completamente. Quero escrever um post sobre essa leitura, mas enquanto isso não acontece, vou registrar que adorei e pretendo continuar com a leitura da série.

Filmes & séries
Me tornei uma completa negação no que diz respeito a séries e filmes. Esses dias estava conversando com um amigo e me dei conta de que ainda não pisei em uma sala de cinema desde que a década começou. Em outras palavras, a última vez que fui ao cinema foi para assistir ao último filme da franquia Star Wars. Isso foi antes da pandemia. Era, literalmente, um mundo diferente.

Por mais que essa constatação me surpreenda, não é algo que me incomode. Eu simplesmente não tenho sentido a vontade de ir ao cinema ou de assistir filmes com tanta frequência. E quando sinto, estou mais que satisfeita em procurar algo nos catálogos de streaming. Dito isso, no primeiro trimestre do ano eu estava mais empolgada nessa categoria e (re) assisti alguns dos filmes das franquias de slasher Pânico, Sexta-Feira 13 e Halloween. Eu adoro esse tipo de filme e acredito que deva assistir mais nos próximos meses. Não posso dizer o mesmo em relação à séries. Em todo caso, assisti aos primeiros episódios de Hysteria e achei bem legal; preciso me lembrar de terminar. Também quero ver se faço uma maratona de todas as temporadas de Stranger Things para assistir ao desfecho da série no final do ano.

No mais, provavelmente, vou seguir assistindo episódios de Friends como sempre faço quando quero assistir algo, mas estou com preguiça de escolher.

Tarot
Não tenho praticado muito e nem lido muito sobre o assunto. Sigo na leitura de A Bíblia Clássica do Tarot (Rachel Pollack) e acho que só vou começar outro livro sobre o assunto quando tiver concluído este. Em relação aos decks, tenho usado basicamente só um desde o começo do ano e é o Robin Wood Tarot. Ah, sim, quando eu consulto outro livro é, normalmente, o livro que acompanha este deck.

Música



Em 2025 eu me apaixonei de novo por rock e a culpa é todinha da banda (?) Ghost. A impressão que tenho é a de que a maioria das pessoas que me conhecem e acompanham na internet me enxerga como alguém que escuta bastante musica pop e acho que, em partes, esta é uma impressão correta. De fato, na última década eu consumi muita música pop. Mas a verdade é que o rock sempre foi o meu gênero favorito de música e para o qual eu sempre acabo voltando. Infelizmente, nos últimos anos poucos artistas chamaram a minha atenção o suficiente para eu tirar o meu foco da Taylor Swift, por exemplo. Mas em 2025 isso mudou.

Se eu tivesse que resumir meu gosto musical este ano até o momento seria assim:
1- Ghost
2 - programação da rádio Classic Pan FM
3 - Speak Now (Taylor's Version)

Isso é basicamente TUDO o que eu ouço desde que o ano começou. O primeiro álbum do Bleachers teve seu momento, assim como o revival do álbum Battle Born de The Killers. O Look Sharp!, do Roxette, é um favorito que sempre volta também. E, ocasionalmente, eu escuto Blackmore's Night. Este último só não tem brilhado tanto quanto poderia por causa do Ghost.

E como definir o Ghost? Metal...? Hard Rock? Scooby Doom Rock? Scooby Doom Glam Rock????? Nada disso importa, porque Ghost é Ghost e isso já é o suficiente para mim. É bom demais. Tão bom que não só entrou para o meu TOP 5 de bandas favoritas, mas já ocupa o 2° lugar, ficando atrás apenas do Pink Floyd (nunca vai sair do primeiro lugar!). Agora me ocorre que, talvez, eu devesse fazer um post com as minhas músicas favoritas da banda, mas enquanto isso não acontece, vou deixar algumas recomendações:

1 - Square Hammer: essa foi a primeira música do Ghost que ouvi há alguns anos e, apesar de ter demorado para ir atrás de mais coisas, jamais me esqueci do impacto e o refrão viveu na minha cabeça rent free.

2 - Peacefield: essa é do álbum mais recente, ganhou até um vídeo com imagens da tour atual e é uma das melhores músicas lançadas em 2025, na minha opinião.

3 - Kiss The Go-Goat: essa eu recomendo principalmente para quem curte rock dos anos 60 e 70. Sinceramente, não perde nada para vários clássicos da época.

4 - Year Zero: possivelmente uma das mais icônicas da banda e que, desconfio, nunca sai do setlist de tour. Não sei se essa será do agrado de todos, principalmente se você se incomoda com referências religiosas cristãs que pendem mais para o lado do satanismo; mas se você é o tipo de pessoa que não se incomoda com isso, acho que Year Zero merece muito ser ouvida.

5 - Rats: gosto bastante dessa e apesar de não ser uma das minhas favoritas, ela é uma favorita do fandom, então acho que vale a recomendação. De qualquer forma, é uma música contagiante e que é meio irresistível; eu sempre fico cantando quando começa a tocar.

6 - Hunter's Moon: feita para a trilha sonora do filme Halloween Kills (2021), logo se tornou uma favorita e ficou em loop na minha playlist por semanas. Tudo, absolutamente, tudo nessa música me agrada e eu acho que merece demais ser recomendada. Ah, sim, recomendo a versão do álbum Impera e não a que toca nos créditos do filme; esta última parece uma demo não acabada e até o gênio por trás da música parece concordar.

7 - If You Have Ghosts: pelo que posso perceber, o Ghost costuma lançar EPs com covers de outras bandas e artistas com certa frequência, meio que como parte do ciclo de cada álbum. O que mais gosto nessa prática é como a banda (?) coloca um pouco da sua identidade em suas versões. No caso dessa recomendação, sempre me surpreende que esta não seja uma música original do Ghost, pois ficou realmente boa e, na minha opinião, melhor que a original. A versão de estúdio é ótima, mas se me permitem uma recomendação bônus, diria para ouvir a versão ao vivo lançada no álbum Rite Here, Rite Now (2024). É maravilhosa demais.

8 - Cirice: essa não podia ficar de fora, já que garantiu um Grammy Awards para o Ghost. E dá para compreender, já que é uma baita música. O que mais me pega nela é a letra e a profundidade de tudo que ela trata, é o tipo de música que faz a gente entender o porquê de a banda ter tantos fãs que se identificam com as músicas. Essa foi, para mim, uma música grower; no caso, não dei muita bola quando ouvi, mas com o tempo ela foi me ganhando e hoje não sai mais da minha playlist.

9 - Mary on a Cross: os fãs que me perdoem por recomendar justamente a música viralizada no tik tok, mas acho que preciso ser justa ao afirmar que a música é boa e tinha tudo para ser um sucesso desde que foi lançada. Buscando uma visão mais otimista, a gente pode considerar a viralização como a consolidação de algo que estava fadado a acontecer de qualquer forma. Também acho que essa vai agradar principalmente aqueles que gostam do rock dos anos 60 e 70.

10 - Respite On The Spitalfields: essa é a minha música favorita do Ghost e não poderia deixar de fora da minha lista de recomendações. Além disso, é bem possível que ela tenha desencadeado a minha atual obsessão por Jack, o Estripador. Em todo caso, a música é realmente épica. Daquelas que a gente até se arrepia quando ouve. Talvez seja pedir demais, mas vou pedir mesmo assim: se possível, ouça essa música depois de ouvir o álbum Impera. Ela encerra o álbum e tem um porquê de isso acontecer. O álbum é muito bom também, então não é como se eu estivesse recomendando algo inviável (força quando Twenties começar, ok? Não desista, a próxima faixa vai valer o esforço).

Bônus - Umbra: eu acho essa música a música mais Ghost do Ghost. Não sei explicar, mas ela consegue resumir e incluir todos os elementos que fazem o Ghost ser o que é. Sem dúvidas, sinto que Tobias Forge se superou com essa música.

O álbum novo, Skeletá, foi lançado em abril e está ótimo; acho que pode funcionar bem para quem quer conhecer a banda, então vou deixar a recomendação também.

Por fim, mas não menos importante, uma seleção de vídeos para quem se interessou e quer conhecer mais sobre a banda (estão todos em inglês):

- Unholy Trinity: How Ghost Tells a Story (Nick Carlson Press): um guia breve, mas eficiente sobre as temáticas dos três primeiros álbuns da banda.
- Ghost: How Prequelle Tells a Story (Nick Carlson Press): Prequelle foi o primeiro álbum do Ghost que eu ouvi e o que mais gosto nele é o fato de que o tema central é a Peste Negra. Este vídeo faz uma análise sob essa perspectiva.
- Ghost: How Impera Tells a Story (Nick Carlson Press): uma análise breve, mas muito boa sobre o álbum Impera.

Os vídeos do canal Nick Carlson Press sobre Ghost são sempre divertidos, além de informativos, e espero que ele também faça um sobre Skeletá.

- Diving into Skeletá with Tobias Forge of Ghost (Morbid Podcast): recentemente conheci e comecei a acompanhar o Morbid Podcast, então imaginem a minha surpresa quando vi Mr. Ghost himself como um dos convidados! Gostei bastante do bate-papo e, por ser uma das entrevistas mais recentes antes da turnê, acho que vale a recomendação.

- Tobias Forge's track-by-track guide to new Ghost album Skeletá (Metal Hammer): é exatamente o que o título diz, um guia para as músicas do álbum novo feito pelo homem por trás do álbum. Simples assim.

***

Wow, esse post está enorme! Mas acho que isso é normal quando a gente fica muito tempo sem dar as caras no próprio blog. Em todo caso, apesar de não gostar muito de comentar notícias no meu blog, tem uma em especial que não quero deixar passar. É a notícia de que a Taylor Swift agora é dona de tudo o que ela criou! 




Tô feliz demais, não só como fã e por saber da importância disso para a Taylor, mas também por não precisar mais apoiar sempre as versões Taylor's Version (ninguém me obrigou, mas eu preferi agir assim); tô aliviada por saber que agora só vou dar stream para o 1989 original e que jamais vou precisar ouvir uma regravação do reputation. Sou da opinião de que as regravações funcionaram muito bem para os trabalhos country e muito mal para os trabalhos pop. No mais, que bom que tudo deu certo no final e que, apesar dos pesares, esse rolê todo nos rendeu coisas boas como All Too Well (10 Minute Version) e um Speak Now mais pop punk como sempre deveria ter sido. Agora, vou apenas aguardar a regravação do debut (que só deve vir no ano que vem, como uma celebração da carreira) e as faixas From The Vault do reputation. Mas, mais que isso, eu quero é mais música inédita da Taylor mesmo. E se as teorias dos fãs forem verdade, a loirinha já deixou sinalizado que está trabalhando em material novo. Ah, é bom demais ser fã da Taylor Swift <3

Bom, é isso! Agora eu vou ficando por aqui! Até o próximo post :)